dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
|
dc.contributor.advisor |
Markendorf, Marcio |
|
dc.contributor.author |
Soares, Lucas Gabriel |
|
dc.date.accessioned |
2022-10-21T16:53:03Z |
|
dc.date.available |
2022-10-21T16:53:03Z |
|
dc.date.issued |
2022 |
|
dc.identifier.other |
378351 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240937 |
|
dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2022. |
|
dc.description.abstract |
Este estudo pretende analisar a obra Como se estivéssemos em palimpsesto de putas de Elvira Vigna (2016), mais precisamente as relações sexistas às quais as personagens ? João, Cuíca, Narradora, Lola, Mariana e as várias prostitutas ? estão submetidas. Utilizando-se de uma narrativa palimpséstica que opera como um tipo de memória social da construção da masculinidade e da dimensão patriarcal, o romance é confeccionado por camadas narrativas, visto que as histórias são de João, um profissional da tecnologia da informação e cujo único prazer é o sexo com garotas de programa, mas os causos são retratados por meio de uma narradora não nomeada, estratégia estética realçadora da invisibilização da mulher dentro da sociedade. Por esse recurso literário, questões complexas ? tais como a assimetria de poder nas relações de gêneros, as diversas expressões do machismo, o patriarcado como elemento estrutural ? emergem das páginas da narrativa de Elvira Vigna, as diferentes raspagens e reescrituras sobrepostas de discursos que apontam para a permanência de uma construção social androcêntrica. Amparado por posições teóricas da crítica feminista, entre elas Monique Wittig (2006), Adrienne Rich (2012) e Gerda Lerner (2019), este trabalho pretende demonstrar como as memórias do patriarcado apresentam-se ? via denúncia de um lugar de fala feminino ? no retrato discursivo de João e analisar a forma como se estabelece a confrontação de vozes ? narradora, histórias de João ? na estrutura da obra. |
|
dc.description.abstract |
Abstract: This study aims to analyze Elvira Vigna?s (2016) literary work Como se estivéssemos em palimpsesto de putas, more precisely the sexist relationships to which the characters ? João, Cuíca, Narradora, Lola, Mariana and the various prostitutes ? are subjected. Using a palimpsestic narrative that operates as a type of social memory of the construction of masculinity and the patriarchal dimension, the novel is made up of narrative layers, since the stories are about João, an information technology professional whose only pleasure is sex with working girls, but the stories are portrayed through an unnamed narrator, an aesthetic strategy that enhances the invisibility of women within society. Through this literary resource, complex issues - such as the asymmetry of power in gender relations, the various expressions of sexism, patriarchy as a structural element - emerge from the pages of Elvira Vigna's narrative, the different scrapings and overlapping rewritings of discourses that point for the permanence of an androcentric social construction. Supported by theoretical positions of feminist criticism, among them Monique Wittig (2006), Adrienne Rich (2012) and Gerda Lerner (2019), this work intends to demonstrate how the memories of patriarchy present themselves - via denunciation of a place of female speech - in the discursive portrait of João and analyze the way in which the confrontation of voices ? narrator, stories of João ? is established in the structure of the work. |
en |
dc.format.extent |
108 p. |
|
dc.language.iso |
por |
|
dc.subject.classification |
Literatura |
|
dc.subject.classification |
Patriarcado |
|
dc.title |
Elvira Vigna e o artifício do palimpsesto como crítica ao patriarcado em "Como se estivéssemos em palimpsesto de putas" |
|
dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
|