Fotografia e Absoluto
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Garcez, Rodrigo |
|
dc.contributor.author |
Filho, Marcelo Ribeiro |
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dc.date.accessioned |
2022-11-03T19:17:06Z |
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dc.date.available |
2022-11-03T19:17:06Z |
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dc.date.issued |
2016-12-13 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/241781 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Cinema. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Por quase duzentos anos a fotografia analógica foi peça importante na
estruturação do humano. É indissociável da fotografia a prevalência do humano em sua
absoluta importância fisica, por outro lado é indissociável do humano a presença da
câmera como uma máquina de explicação. Dentro do humanismo a câmera é uma
máquina que explica o mundo.
A noção humanista de ser humano como pilar da essência divina parte do
pressuposto do herdeiro ( o homem recebe), o humano recebe o mundo ( como
destinatário). No humanismo, existe uma diferença ontológica entre o ser humano e o
ser animal; o ser humano não é o natural, cabe a ele o papel divino de pastor ( de si)
perante a fricção com o natural:
O ser humano poderia até mesmo ser definido como a criatura que fracassou em
seu ser-animal (Tiersein) e em seu permanecer-animal (Tierbleiben). Ao fracassar
como animal, esse ser indeterminado tomba para fora de seu ambiente e com isso
ganha o mundo no sentido ontológico. Esse vir-ao-mundo extático e essa 'outorga'
para o ser estão postas desde o berço para o ser humano como heranças históricas
da espécie. Se o homem está-no-mundo, é porque toma parte de um movimento
que o traz ao mundo e o abandona ao mundo. O homem é o produto de um
hipemascimento que faz do lactente (Sãugling) um habitante do mundo
(Weltling). 1
O ser humano recebe o mundo por meio do histórico da espécie. É pelo histórico
que o homem obtém educação suficiente para identificar seu trajeto - em retrospecto -
como um caminho hereditário, divino, e não natural. O "histórico" ( o repertório) se
baseia e ao mesmo tempo faz testemunho de si como um repertório "Absoluto".
O repertório "Absoluto" é a dispensa comunitária que reúne todo o
conhecimento e tradição humanistas. É dentro desse ambiente metafisico que acontece o
registro dos signos em relação ao modelo humanista. Esse conjunto funciona como um
grande assimilador de signos, e por possuir a capacidade de registrar tudo o que surge
como tradição é possível dizer que dele se origina o mito da imanência na comunidade.
O repertório está permanentemente circunscrevendo a comunidade dentro de sua alçada,
a atuação do mito é posta dentro do projeto humanista como o núcleo das atividadeshumanas; tudo o que existe para o homem é de algum modo interpretado ou colocado
dentro do repertório do humanismo. A dispensa é o mito de evocação do homem
humanista enquanto ele se relaciona com o natural. |
pt_BR |
dc.format.extent |
40 |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Fotografia |
pt_BR |
dc.subject |
Humanismo |
pt_BR |
dc.subject |
Cinema |
pt_BR |
dc.title |
Fotografia e Absoluto |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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