Elite senhorial e escravidão no Vale do Itajaí: as fazendas de José Henriques Flores (c.1836- c.1890)

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Elite senhorial e escravidão no Vale do Itajaí: as fazendas de José Henriques Flores (c.1836- c.1890)

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Mamigonian, Beatriz Gallotti
dc.contributor.author Bosignari, Vinícius
dc.date.accessioned 2022-12-05T11:52:57Z
dc.date.available 2022-12-05T11:52:57Z
dc.date.issued 2022-12-01
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242365
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, História. pt_BR
dc.description.abstract A historiografia do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, por muito tempo não só desconsiderou de suas pesquisas a presença de pessoas de origem africana, quanto negou sua relevância para com a História local. Na contramão dessa perspectiva, este trabalho direcionou-se para a investigação das dinâmicas nas quais estavam inseridos aqueles sujeitos que viviam escravizados, focando nas fazendas de José Henriques Flores, considerado pela historiografia regional o maior senhor de escravos do vale. Nesse sentido, o objetivo geral desta pesquisa foi analisar as relações entre Flores e a comunidade negra de suas fazendas. E, para isso, constituíram-se como objetivos específicos: a) problematizar a figura do senhor Flores e as suas propriedades, em especial a fazenda Bôa Vista, local onde estava localizada a casa grande e também a senzala; b) investigar a formação da comunidade negra dentro das propriedades de Flores através de famílias nucleares, extensivas e matrifocais, bem como os laços de parentesco constituídos a partir do compadrio por essas pessoas; c) discutir as situações mais extremas, onde os escravizados se puseram contra o senhor. Isto é, a fuga e suicídio ocorridos em 1866, e a denúncia dos escravizados de Flores por maus-tratos para o Delegado de Polícia de Itajaí, em 1867. As principais fontes históricas utilizadas foram registros eclesiásticos e documentos judiciais, que, depois de transcritos, organizados e tabelados, foram analisados a partir dos métodos “onomástico” e “indiciário”, respectivamente, ambos ligados à Micro-História. Como resultados, identificou-se que: a) os escravizados de José Henriques Flores circulavam por outros lugares nas proximidades das propriedades do seu senhor; b) havia um distanciamento da casa grande para com a senzala; c) foi através da família e da ampliação dos laços de solidariedade que a comunidade negra resistiu às pressões e descasos recebidos por parte do senhor; d) por último, no final da década de 1860 e início da década de 1870 há indícios do abandono da mão-de-obra escravizada nas propriedades de Flores. pt_BR
dc.format.extent 108 f. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject Escravidão no Vale do Itajaí pt_BR
dc.subject José Henriques Flores pt_BR
dc.subject Família escrava pt_BR
dc.subject Compadrio pt_BR
dc.subject Resistência pt_BR
dc.title Elite senhorial e escravidão no Vale do Itajaí: as fazendas de José Henriques Flores (c.1836- c.1890) pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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