Avaliação do perfil hemostático de pacientes diagnosticados com COVID-19 em dois hospitais da Grande Florianópolis

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Avaliação do perfil hemostático de pacientes diagnosticados com COVID-19 em dois hospitais da Grande Florianópolis

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Moraes, Ana Carolina Rabello de
dc.contributor.author Souza, Nicoly Fernandes de
dc.date.accessioned 2022-12-07T13:00:16Z
dc.date.available 2022-12-07T13:00:16Z
dc.date.issued 2022-12-06
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242463
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia. pt_BR
dc.description.abstract A COVID-19 é uma doença infecciosa de grande impacto mundial causada por um novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2. A doença foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde em 31 de dezembro de 2019, quando o seu primeiro caso foi notificado em Wuhan, na República Popular da China. Apenas em 11 de março de 2020, após o vírus se espalhar por todo o mundo, foi declarada a pandemia por SARS-CoV-2. Relatos indicam que as manifestações trombóticas como embolia pulmonar, trombose venosa profunda e trombose arterial tornaram-se frequentes em indivíduos hospitalizados com a doença grave e estão associadas ao aumento do risco de morte. A alteração hemostática desses pacientes é caracterizada por alterações nos parâmetros laboratoriais: concentração de dímero-D, concentração de fibrinogênio, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativada e concentração de plaquetas. Visto que a anormalidade hemostática está correlacionada com a gravidade da doença, as alterações nos exames da coagulação tornaram-se marcadores de mau prognóstico. Diante da importância do perfil hemostático em pacientes com COVID-19, este trabalho teve como objetivo analisar o hemograma e os dados laboratoriais relacionados aos parâmetros hemostáticos de pacientes diagnosticado com COVID-19 atendidos no Hospital Universitário Professor Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC/EBSERH) e no Hospital Nereu Ramos, e correlacionar com diferentes graus de gravidade da doença e com o desfecho clínico, a fim de contribuir no conhecimento para o diagnóstico laboratorial, prognóstico e monitorização da coagulopatia associada à COVID-19. Os dados, gentilmente cedidos pela doutora Laura Otto Walter, foram coletados de pacientes diagnosticados com COVID-19 por RT-PCR ou teste de antígeno em até 15 dias, atendidos no período de agosto de 2020 a junho de 2021 no HU/UFSC/EBSERH e no Hospital Nereu Ramos de Florianópolis. Participaram do estudo 157 pacientes, que foram classificados de acordo com a gravidade da doença em: não grave (N=66), grave (N=32) e crítico (N=59). Em todos os pacientes foi realizado o hemograma, entretanto, os exames complementares foram realizados apenas em alguns pacientes internados. Neste estudo, a mediana de idade dos pacientes foi de 55 anos, com predominância de homens, principalmente no quadro mais grave da doença. A diminuição no número de hemácias, concentração de hemoglobina e no hematócrito, assim com a leucocitose, representada pelo aumento do número de neutrófilos e basófilos, acompanhada de linfopenia e eosinofilia, foram considerados marcadores relevantes para a gravidade da doença. Além disso, as razões derivadas do hemograma, relação neutrófilo linfócito e relação plaqueta linfócito, também se relacionaram com a gravidade da doença. A concentração de dímero-D não diferiu entre os diferentes quadros clínicos, mas se manteve acima do valor de referência, o que indica que há ativação da coagulação e da fibrinólise nesses pacientes. A partir deste trabalho, pode-se concluir que os exames laboratoriais convencionais, como o hemograma, são de importância para avaliação da gravidade de pacientes diagnosticados com COVID-19. pt_BR
dc.description.abstract COVID-19 is an infectious disease of great global impact caused by a new coronavirus, called SARS-CoV-2. The disease was recognized by the World Health Organization on December 31, 2019, when its first case was reported in Wuhan, People's Republic of China. Only on March 11, 2020, after the virus had spread throughout the world, a SARS-CoV-2 pandemic was declared. Reports indicate that thrombotic manifestations such as pulmonary embolism, deep vein thrombosis, and arterial thrombosis have become frequent in hospitalized individuals with severe disease and are associated with an increased risk of death. The hemostatic alteration in these patients is characterized by alterations in laboratory parameters: D-dimer concentration, fibrinogen concentration, prothrombin time, activated partial thromboplastin time and platelet concentration. Since hemostatic abnormality is correlated with disease severity, changes in coagulation tests have become markers of poor prognosis. Given the importance of the hemostatic profile in patients with COVID-19, this study aimed to analyze the blood count and laboratory data related to the hemostatic parameters of patients diagnosed with COVID-19 treated at the Professor Ernani de São Thiago University Hospital of the Federal University of Santa Catarina (HU/UFSC/EBSERH) and Hospital Nereu Ramos, and correlate with different degrees of disease severity and clinical outcome, in order to contribute to knowledge for laboratory diagnosis, prognosis and monitoring of coagulopathy associated with COVID-19. The data, kindly provided by doctor Laura Otto Walter, were collected from patients diagnosed with COVID-19 by RT-PCR or antigen test within 15 days, seen from August 2020 to June 2021 at HU/UFSC/EBSERH and at the Nereu Ramos Hospital in Florianópolis. A total of 157 patients participated in the study, who were classified according to the severity of the disease as: non-severe (N=66), severe (N=32) and critical (N=59). Blood count was performed in all patients; however complementary exams were performed only in some hospitalized patients. In these studies, the median age of the patients was 55 years, with a predominance of men, especially in the most severe condition of the disease. The decrease in the number of red blood cells, hemoglobin concentration and hematocrit, as well as leukocytosis, represented by the increase in the number of neutrophils and basophils, accompanied by lymphopenia and eosinophilia, were considered relevant markers for the severity of the disease. In addition, the ratios derived from the blood count, neutrophil-lymphocyte ratio, and platelet-lymphocyte ratio, were also related to disease severity. The concentration of D-dimer did not differ between the different clinical conditions, but remained above the reference value, which indicates that there is activation of coagulation and fibrinolysis in these patients. From this work, it can be concluded that conventional laboratory tests, such as the blood count, are important for assessing the severity of patients diagnosed with COVID-19. pt_BR
dc.format.extent 59 f. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject COVID-19 pt_BR
dc.subject Hemostasia pt_BR
dc.subject Exames laboratoriais pt_BR
dc.subject Hemograma pt_BR
dc.subject Hemostasis pt_BR
dc.subject Laboratory tests pt_BR
dc.subject Hemogram pt_BR
dc.title Avaliação do perfil hemostático de pacientes diagnosticados com COVID-19 em dois hospitais da Grande Florianópolis pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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