dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Fischer, Gabriela |
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dc.contributor.author |
Voltolini, Lucas de Assis |
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dc.date.accessioned |
2022-12-13T11:53:45Z |
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dc.date.available |
2022-12-13T11:53:45Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
379533 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242684 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
A Frame Running (FR) é uma recente modalidade do para-atletismo desenvolvida para pessoas com Paralisia Cerebral (PC) moderada a severa, sendo caracterizada por corrida sobre um dispositivo de locomoção assistida chamado Petra. Os atletas competem em classes RR1 (envolvimento severo das pernas e tronco) RR2 (envolvimento moderado a grave nas extremidades inferiores) e RR3 (habilidade de isolar movimentos das extremidades inferiores). O objetivo do presente estudo foi analisar o desempenho e o comportamento de variáveis biomecânicas em atletas com PC nas diferentes classes da FR durante a corrida de 100 metros com a Petra. Foram analisados os dados de desempenho de 56 atletas de FR com PC, sendo 27 do sexo masculino e 29 do sexo feminino por meio dos rankings mundiais disponibilizados pelo IPC (International Paralympic Comittee), e os dados das variáveis biomecânicas de 28 atletas de FR, sendo 07 do sexo masculino e 21 do sexo feminino por meio de uma análise de vídeos disponibilizados na internet. Também foram analisadas variáveis biomecânicas em provas simuladas de 100 metros com e sem a Petra de uma atleta amadora pertencente à classe RR2. Os principais achados mostram que o desempenho nos 100m foi pior nas classes com maior comprometimento, e significativamente diferente nas 3 classes (p<0,05), exceto entre as classes RR1 e RR2 no sexo masculino (homens: RR1 = 30,07 ± 5,14 s; RR2 = 27,87 ± 8,03 s; RR3 = 19,84 ± 2,73 s; mulheres: RR1 = 31,23 ± 4,89 s; RR2 = 25,83 ± 5,48 s; RR3 = 20,63 ± 1,34 s); o desempenho ao longo dos anos parece ter melhorado em quase todas as classes, principalmente nas classes RR1 (Masculino: 21%; Feminino: 26%) e RR2 (Masculino: 10% ; Feminino: 20%); as melhoras de desempenho foram devido a frequência e comprimento da passada, com isso a velocidade sofreu variações de acordo com a técnica adotada pelos atletas para gerar propulsão na Petra. Por fim, a corrida com a Petra otimizou o desempenho em torno de 30% em 1 sujeito com PC, quando comparada com a corrida sem o equipamento. Acredita-se que os achados deste estudo serão úteis para embasar análises entre os sistemas de classificação atual (RR1, RR2 e RR3) e a nova proposta com duas classes (T71 e T72). Futuras análises são necessárias para confirmar se estes sistemas promovem uma competição justa entre os atletas com PC. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Frame Running (FR) is a recent modality of Para-athletics developed for people with moderate to severe Cerebral Palsy (CP), characterized by running on an assisted locomotion device called Petra. Athletes compete in classes RR1 (severe involvement of legs and trunk), RR2 (moderate to severe involvement of lower extremities) and RR3 (ability to isolate lower extremity movements). The aim of the present study was to analyze the performance and behavior of biomechanical variables in athletes with CP in different FR classes during the 100-meter run with Petra. The performance data of 56 FR athletes with CP, being 27 males and 29 females, were analyzed by means of the world rankings made available by the IPC (International Paralympic Committee), and the data of the biomechanical variables of 28 FR athletes, being 07 males and 21 females by means of analysis of videos available on the internet. Biomechanical variables were also analyzed in simulated 100-meter events with and without Petra of an amateur athlete belonging to the RR2 class. The main findings show that the performance in the 100m between the 3 classes was significantly different (p<0.05), except between the RR1 and RR2 classes in males (men: RR1 = 30.07 ± 5.14 s; RR2 = 27.87 ± 8.03 s; RR3 = 19.84 ± 2.73 s; women: RR1 = 31.23 ± 4.89 s; RR2 = 25.83 ± 5.48 s; RR3 = 20.63 ± 1.34 s); performance over the years seems to have improved in almost all classes, especially in classes RR1 (Male: 21% ; Female: 26%) and RR2 (Male: 10% ; Female: 20% ); the spatio-temporal variables showed variations according to the speed and technique adopted by the athletes to generate propulsion in Petra. Finally, running with Petra optimized performance by around 30% in 1 subject with CP, when compared to running without equipment. It is believed that the findings of this study will be useful to support analyzes between the current classification systems (RR1, RR2 and RR3) and the new proposal with two classes (T71 and T72). Future analyzes are needed to confirm whether these systems promote fair competition among athletes with CP. |
en |
dc.format.extent |
70 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Educação física |
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dc.subject.classification |
Esportes para pessoas com deficiência |
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dc.subject.classification |
Corridas (Atletismo) |
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dc.subject.classification |
Biomecânica |
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dc.subject.classification |
Atletas com deficiência |
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dc.subject.classification |
Lesão cerebral |
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dc.subject.classification |
Locomoção humana |
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dc.title |
Análise biomecânica e de desempenho de atletas com paralisia cerebral nas diferentes classes da Frame Running |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Lucas, Ricardo Dantas de |
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