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Objetivo: Investigar na literatura científica atualizada, quais são os medicamentos que potencializam o risco de quedas em pacientes adultos hospitalizados Métodos: Foi realizada uma Revisão Sistemática de estudos observacionais retrospectivos. A busca foi realizada em sete bases de dados. Estudos com amostras compostas por pacientes adultos hospitalizados, que analisassem a associação de medicamentos e quedas intra-hospitalares. O risco de viés foi realizado com a ferramenta do Instituto Joanna Briggs. A associação foi averiguada em Odds Ratio (OR), Razão de Risco (HR) e frequência. A certeza da evidência foi analisada com o software GRADE-pro. Estudo descritivo e qualitativo Resultados: Dos 846 artigos revisados após exclusão das duplicatas, 10 atenderam os critérios de inclusão para análise. Os estudos incluídos avaliaram quedas documentadas e sua associação com grupo, classes e medicamentos específicos. Foi evidenciada associação entre diversos grupos de medicamentos: ansiolíticos, hipnóticos e sedativos, antidepresivos, antipsicóticos, antiparkinsonianos, anti-alzheimer, anticonvulsivantes, antihipertensivos, antiarrítmicos, diuréticos. Todos os estudos incluídos apresentaram mais de 60% de respostas positivas para análise de risco de viés. A certeza da evidência foi muito baixa, devido a heterogeniedade entre as metodologias dos estudos e as classificações dos medicamentos, impossibilitando a realização de metanálise. Conclusão: Pacientes adultos hospitalizados apresentam maior chances de queda, em vigência de terapias ansiolíticas, hipnóticas e sedativas, em especial etizolam, clonazepam, diazepam, zopiclona, brotizolam, estazolam, zolpidem e ramalteon. Terapia Antidepressiva com phenylpiperazine. Antiparkinsonianos, como Biperideno. Anticonvulsivante, Haloperidol e Fenitoína. Antihipertensiva, como Candesartan, Anlodipino e Losartana. Hipoglicemiantes, insulina. Analgésicos opióides, Codeína, Morfina e Tramadol. |
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