Prevalência, perfil socioepidemiológico e desfecho dos casos de sífilis gestacional no município de São José/SC entre 2017 a 2021

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Prevalência, perfil socioepidemiológico e desfecho dos casos de sífilis gestacional no município de São José/SC entre 2017 a 2021

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Backes, Marli Terezinha Stein
dc.contributor.author Silva, Vanessa Garcia da
dc.date.accessioned 2022-12-14T17:48:58Z
dc.date.available 2022-12-14T17:48:58Z
dc.date.issued 2022-11-29
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242761
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Enfermagem. pt_BR
dc.description.abstract Introdução: a sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e apresenta três fases clínicas de desenvolvimento. É considerada um grave problema de saúde pública e uma das infecções sexualmente transmissíveis de maior incidência e maiores taxas de transmissão no período gravídico puerperal. Objetivos: objetivo geral: analisar a prevalência da sífilis gestacional e o desfecho dos casos no município de São José/SC. Objetivos específicos: caracterizar o perfil das gestantes quanto à idade, estado civil, raça/cor, escolaridade e trimestre gestacional de diagnóstico de sífilis notificada; identificar o esquema de tratamento prescrito às gestantes e seus parceiros, e sua adesão ao tratamento; conhecer o desfecho da sífilis em relação ao recémnascido. Método: estudo transversal e descritivo. Utilizou-se como fonte de dados as notificações de sífilis gestacional e congênita realizadas no município de São José/SC no período de 2017 a 2021. A amostra foi composta por 422 gestantes. Os dados foram tabelados no programa Excel® - Empresa Microsoft. Na sequência, foram enviados para o software SPSS, versão 25, onde foram analisados. O teste qui-quadrado foi realizado para verificar as associações entre os desfechos e as variáveis estudadas. Quando significativa, a análise local foi verificada pela análise de resíduos padronizados ajustados, enfatizando as categorias com valores maiores ou iguais que 1,96. O nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados: A amostra foi composta por 422 gestantes, com a principal faixa etária entre 21 a 25 anos (32,7%), ensino médio completo (54%), solteira (67,5%), raça/cor branca (82,5%). Em relação ao antecedente obstétrico número de gestações anteriores, tiveram 3 gestações ou menos (90%). A maioria dessas gestantes realizou pré-natal (99,8%), de 6 a 10 consultas (45,3%), menos de 5 consultas com médico(a) (38,8%), acima de 5 consultas com enfermeiro(a) (54,3%), em rede pública (98,1%). Em relação a via de parto, predominou a via de parto normal/natural (77,1%), com mais de 37 semanas de gestação (91,5%). A maioria realizou exames para sífilis em algum momento do pré-natal (99,5%), tiveram o diagnóstico entre 6 a 10 semanas de gestação (41,2%), no primeiro trimestre de gestação (64,2%), estágio latente (96,4%). Todas as gestantes (100%) e 83,4% dos parceiros tiveram Penicilina G Benzatina como prescrição do tratamento. A maior parte das gestantes teve adesão completa ao tratamento com as 3 doses de Penicilina em tempo hábil (95,5%), contra apenas 69,2% dos parceiros que finalizaram o tratamento completamente. Foram notificados 131 (33,4%) casos de sífilis congênita, 35(8,3%) desfechos desfavoráveis entre abortos, natimortos e óbitos, 28 (6,9%) baixo peso ao nascer e 13 (3,2%) partos prematuros. Foi realizado a associação entre os variáveis desfechos {desfecho da gestação, sífilis congênita e intercorrências do recém-nascido} e adesão ao tratamento do casal. Somente foi significativa a associação com sífilis congênita. Os recém-nascidos com sífilis foram associados com os casais que não aderiram ao tratamento. Recém-nascidos que nasceram com sífilis cujos pais não aderiram ao tratamento foram 76,3% enquanto os recém-nascidos que tiveram sífilis e seus pais aderiram ao tratamento foram de 23,7%. Ou seja, casais que não aderem ao tratamento possuem 3,31 vezes mais prevalência de terem recém-nascidos com sífilis congênita. A gestante que não adere ao tratamento possui 2,24 vezes e o companheiro que não adere ao tratamento possui 3,24 vezes mais prevalência de ter recém-nascido com sífilis congênita. Conclusão: A partir dessa análise foi possível observar as dimensões da sífilis gestacional e congênita no município do estudo, bem como considerá-las ainda, apesar das estratégias já adotadas, um grande problema de saúde pública. Portanto, torna-se imprescindível aprimorar as estratégias, tanto para o diagnóstico quanto para a adesão ao tratamento do parceiro concomitantemente com a gestante, a fim de que os desfechos desfavoráveis para o feto e recém-nascidos se igualem a zero. pt_BR
dc.format.extent 67 pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject Cuidado pré-natal pt_BR
dc.subject Infecções por treponema pt_BR
dc.subject Cooperação e adesão ao tratamento pt_BR
dc.subject Notificação de doenças pt_BR
dc.subject Gestantes pt_BR
dc.title Prevalência, perfil socioepidemiológico e desfecho dos casos de sífilis gestacional no município de São José/SC entre 2017 a 2021 pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR
dc.contributor.advisor-co Damiani, Pattrícia da Rosa


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TCC_final_Vanessa.pdf 4.040Mb PDF View/Open TCC Enfermagem Vanessa Garcia da Silva

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