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Objetivo: analisar as vivências de cuidadores familiares acerca do comportamento suicida a partir das produções científicas. Método: realizou-se uma revisão integrativa da literatura. A busca bibliográfica ocorreu entre março e junho de 2022, por meio das bases de dados, Pubmed, Embase, EBSCO, Cochrane, PsycNET, BVS, Lilacs e SciELO. Foi utilizado o protocolo de revisão de literatura proposto por Ganong. Mediante a aplicação dos critérios de inclusão artigos de pesquisa publicados online com texto completo, gratuito, em suporte eletrônico, nos idiomas português, inglês e espanhol, cujo recorte temporal foi de 2011 a junho de 2022 e exclusão artigos repetidos/duplicados nas bases de dados, artigos de revisão de literatura, teses, dissertações, capítulo de livros, relatórios ministeriais, anais de congressos e/ou conferências. Foram selecionados 56 artigos para o estudo. Resultados: alguns artigos analisados indicaram a mulher frente ao cuidado da pessoa com pensamentos suicidas. Também foram identificadas as vivências e sentimentos do familiar cuidador, englobando mudanças cotidianas, medo, angústia, ansiedade, incertezas, sobrecargas, receio da morte e sintomas depressivos, o que comprometeu a saúde mental, física e espiritual do cuidador, repercutindo na forma do cuidado ao familiar doente. A falta de capacitação e o despreparo profissional impacta diretamente em traumas vivenciados pelas famílias durante os atendimentos, devido a erros de conduta de alguns profissionais. Ainda, elementos de suporte foram evidenciados nos artigos analisados, como religiosidade, fé, grupos de apoio e suporte de profissionais de saúde. Considerações finais: a partir da atribuição de cuidador exercido pelo familiar de uma pessoa com pensamentos suicidas, são gerados sentimentos e vivências muito dolorosas, que acarretam em seu próprio adoecimento, necessitando de assistência dos profissionais de saúde. |
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