dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
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dc.contributor.advisor |
Mattei, Lauro Francisco |
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dc.contributor.author |
Moraes, Mayara da Mata |
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dc.date.accessioned |
2022-12-16T16:11:59Z |
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dc.date.available |
2022-12-16T16:11:59Z |
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dc.date.issued |
2022-12-08 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242916 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Economia. |
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dc.description.abstract |
O objetivo do presente trabalho é apresentar e debater como o tema do emprego é interpretado pelos diferentes paradigmas do pensamento econômico. Para tanto, recupera-se o debate metodológico de Popper, Kuhn e Lakatos para embasar a definição de paradigma na visão da filosofia da ciência e, em seguida, apresenta-se cada um dos paradigmas econômicos com ênfase em suas concepções centrais. A partir desse entendimento geral, busca-se compreender as interpretações específicas sobre o emprego em cada um desses paradigmas. Inicialmente salienta-se que o Paradigma Clássico baseia sua percepção a partir de dois marcos. O primeiro diz respeito à divisão do trabalho formulada por Adam Smith, a qual conecta a eficiência produtiva dada pela diversificação das etapas na linha de produção, o processo de trocas e a riqueza das nações. Já o segundo destaca a problemática da maquinaria desenvolvida por David Ricardo que, em última instância, afirma ser a máquina a responsável por deteriorar a vida daqueles que vivem de salários, porque não eleva a renda bruta nacional da mesma forma que eleva o rendimento líquido dos proprietários. No Paradigma Marxista, o debate se concentra na categoria explicativa do exército industrial de reserva, considerada como uma massa de trabalhadores supérflua à disposição do capital, a qual funciona como mecanismo de regulação dos níveis de salários e de emprego no processo de acumulação capitalista. O Paradigma do Individualismo Metodológico, que comporta a teoria neoclássica, defende que a existência do desemprego decorre do caráter voluntário dos trabalhadores, visto que todos aqueles que desejariam trabalhar encontrariam emprego. No Paradigma da Instabilidade, da Incerteza e das Crises, explica-se que, numa economia monetária da produção e tendo o princípio da demanda efetiva como referência, a definição do volume de emprego é tarefa exclusiva dos empresários por meio de suas demandas por trabalho associada às expectativas da taxa de retorno de cada unidade de capital investido. O debate sobre a temática do emprego se encerra com as contribuições do Paradigma Evolucionário-Institucionalista, que considera que o desemprego seria um sintoma dos efeitos negativos das inovações que tendem a economizar trabalho, porém destacando-se os efeitos positivos do progresso no longo prazo, uma vez que o mesmo promoveria uma elevação da remuneração. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
This paper’s objective is to present and discuss how the issue of employment is interpreted in the paradigms of economic thought. To do so, the methodological debate of Popper, Kuhn and Lakatos is recovered in order to base the definition of paradigm in the view of the philosophy of science and, then, each of the economic paradigms is presented, highlighting its central conceptions. Based on this general understanding, we seek to comprehend the specific interpretations of employment in each of these paradigms. Initially, it is pointed out that the Classical Paradigm bases its perception on two landmarks. The first one concerns the division of labor formulated by Adam Smith, which connects the productive efficiency given by the diversification of production line steps, the exchange process, and the wealth of nations. The second one, on the other hand, highlights the machinery problem developed by David Ricardo who, ultimately, states that the machine is responsible for deteriorating the lives of those who live on wages, because it does not raise the gross national income in the same way that it raises the owners’ net income. In the Marxist Paradigm, the debate focuses on the explanatory category of the industrial reserve army, a superfluous mass of workers at the disposal of capital that functions as a mechanism to regulate the process of capitalist accumulation and the levels of wages and employment. The Paradigm of Methodological Individualism, which comprises the neoclassical theory, defends that the existence of unemployment derives from the voluntary character of workers, since all those who would wish to work would find it. In the Paradigm of Instability, Uncertainty and Crises, it is explained that, in a monetary economy of production and having the principle of effective demand as a reference, the definition of the volume of employment is the exclusive task of entrepreneurs through their demands for labor associated with expectations of the rate of return on each unit of capital invested. The debate on the employment issue ends with the contributions of the Evolutionary-Institutionalist Paradigm, which considers that unemployment would be a symptom of the negative effects of innovations that tend to save labor, but highlights the positive effects of progress in the long term, since that would promote an increase in remuneration. |
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dc.format.extent |
129 f. |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
História do Pensamento Econômico |
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dc.subject |
Paradigmas |
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dc.subject |
Emprego |
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dc.title |
A abordagem do tema do emprego pelos diferentes paradigmas do pensamento econômico |
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dc.type |
TCCgrad |
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