Utilização da macroalga vermelha Gracilaria domingensis (Kutzing) Sonder ex Dickie no processo de biorremediação ambiental: alterações morfofisiológicas e potencial como biofiltro
Show simple item record
dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Ouriques, Luciane Cristina |
|
dc.contributor.author |
Silva, Luana Soares |
|
dc.date.accessioned |
2022-12-17T20:12:27Z |
|
dc.date.available |
2022-12-17T20:12:27Z |
|
dc.date.issued |
2022-12-01 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242979 |
|
dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Oceanografia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A intensificação da descarga de resíduos nos ambientes marinhos por fontes antrópicas é
responsável por grande parte da degradação destes ecossistemas, tornando-os áreas vulneráveis
ao impacto da poluição. Um local suscetível aos impactos da entrada de efluentes é a Lagoa da
Conceição. O aporte de nutrientes e matéria orgânica é um dos principais responsáveis pela
eutrofização dos ambientes costeiros, contribuindo com o aumento da produtividade primária
e causando desequilíbrio em toda a estrutura e dinâmica das comunidades e ecossistemas
marinhos. Como medida de mitigação, pode-se utilizar as macroalgas como agentes
biorremediadores, a fim de remover ou reduzir poluentes no ambiente. Assim, o presente estudo
teve como objetivo analisar o potencial de biorremediação da macroalga vermelha Gracilaria
domingensis em cultivos utilizando água de locais contaminados da Lagoa da Conceição e as
possíveis alterações morfofisiológicas causadas na alga pelos nutrientes. Para isto, utilizou-se
1,5 g de massa fresca do talo de G. domingensis cultivadas durante 7 dias em águas de diferentes
locais: ponto 1 (controle em água da barra da Lagoa da Conceição) e pontos 2 e 3 (águas de
locais contaminados da Lagoa da Conceição). Após o cultivo foram feitas análises de taxa de
crescimento, morfologia externa do talo, pigmentos fotossintetizantes, remoção de nutrientes e
análises com testes histoquímicos por meio de microscopia de luz. A macroalga demonstrou
eficiência de remoção de nitrato, amônio e fosfato. As taxas de crescimento não foram
influenciadas de maneira significativa pela disponibilidade de nutrientes. Os pigmentos
fotossintetizantes apresentaram diminuição em suas concentrações nos cultivos com
disponibilidade de amônio, nitrito e fosfato e falta de nitrato. Além disso, observou-se
diminuição na quantidade de grãos de amido e espessamento da parede celular nestes
tratamentos. A absorção dos nutrientes causou alterações morfofisiológicas na macroalga em
questão. Assim, pode-se sugerir que a macroalga vermelha G. domingensis pode ser
considerada ótima biorremediadora, principalmente para nitrato e amônio, com maior eficiência
de remoção em relação ao fosfato. |
pt_BR |
dc.format.extent |
51 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Gracilaria domingensis |
pt_BR |
dc.subject |
Agentes contaminantes inorgânicos |
pt_BR |
dc.subject |
Alterações morfofisiológicas |
pt_BR |
dc.subject |
Biofiltração |
pt_BR |
dc.title |
Utilização da macroalga vermelha Gracilaria domingensis (Kutzing) Sonder ex Dickie no processo de biorremediação ambiental: alterações morfofisiológicas e potencial como biofiltro |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
Files in this item
This item appears in the following Collection(s)
Show simple item record
Search DSpace
Browse
-
All of DSpace
-
This Collection
My Account
Statistics
Compartilhar