Abstract:
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Derivados da quinolina são considerados fármacos de amplo espectro por
apresentarem uma gama de aplicações biológicas, permitindo o desenvolvimento de
novos fármacos para o tratamento de uma série de enfermidades, como câncer,
dengue, malária, tuberculose e diabetes, entre outras. Derivados da quinolina
apresentam-se de forma destacada principalmente no tratamento da malária, desde
o uso difundido do quinino, na década de 1920. No entanto o parasita Plamodium,
causador da doença, adquiriu resistência a estes medicamentos, portanto buscam se estratégias para aumentar a eficiência do composto como por exemplo adicionar
elementos não reconhecidos para o parasita. Dentre esses elementos, compostos
metálicos ganham destaque por atuarem também contra uma série de doenças,
desde tratamento de câncer a doenças vasculares. Estas aplicações têm sido
estudadas nas moléculas liberadoras de CO ativadas por luz. A fotoliberação dessas
moléculas promove um maior controle da liberação do CO, ao invés do uso do gás
diretamente. Neste sentido, o presente trabalho apresenta a síntese e
caracterização de novas moléculas liberadoras de monóxido de carbono
fotoinduzidas contendo um ligante derivado da quinolina, como potencial candidato
antimalárico. A síntese do ligante N-(quinolina-8-il)benzamida foi realizada e sua
caracterização utilizando-se as técnicas de espectroscopia na região do
infravermelho, ultravioleta e visível, e fluorescência, ressonância magnética nuclear
de hidrogênio e carbono, e espectrometria de massas. Os compostos de
manganês(I) e rênio(I) foram sintetizados e caracterizados por espectroscopia na
região do infravermelho, ultravioleta e visível, e fluorescência, análise elementar de
C, H e N, espectrometria de massas, eletroquímica e condutividade molar. A
estabilidade dos compostos, em solução, na ausência de luz foi acompanhada por a
espectroscopia na região do ultravioleta e visível, assim como a cinética de liberação
de monóxido de carbono, em que se acompanhando-se mudanças no perfil
espectral. A fotólise também foi acompanhada por espectroscopia na região do
infravermelho pelo acompanhamento das bandas de estiramento das ligações
carbono-oxigênio e o resultado foi expresso em rendimento quântico. |