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Os óleos essenciais (OEs) são produtos obtidos de matéria prima vegetal e possuem atividades e compostos bioativos que se tornam atrativos para diversas indústrias, como por exemplo, atividades antioxidante, antimicrobiana e anti-inflamatória. Em virtude dessas propriedades, portanto, as indústrias tentam cada vez mais incorporar estes OEs no mercado, porém, encontram algumas dificuldades, como a alta instabilidade dos mesmos. Sabe-se que estes compostos são suscetíveis à degradação frente a exposição à luz, temperatura, oxigênio e umidade. Uma alternativa para contornar essa situação é utilizar a técnica de microencapsulação, tendo em vista que esta técnica pode ser utilizada para manter as características funcionais, físico-químicas e biológicas desses compostos, além de promover um efeito protetor. Entre os OEs com potencial utilização na indústria farmacêutica e cosmética destaca-se o de capim-limão (Cymbopogon citratus e Cymbopogon flexuosus). Porém, como já mencionado, a instabilidade do óleo e a dificuldade de incorporá-lo em formulações são problemas a serem contornados e a microencapsulação deste OE vem sendo descrita na literatura como uma alternativa interessante. Sendo assim, esta revisão visou apresentar diferentes técnicas empregadas na microencapsulação do OE de capim-limão, bem como discutir sobre condições que podem afetar as características físicas, químicas e morfológicas das micropartículas, como condições do processo, concentração de OE e tipo de material de parede. Para a pesquisa bibliográfica foram utilizadas palavras em português e inglês como: óleo essencial, capim-limão, Cymbopogon citratus, Cymbopogon flexuosus, entre outras. Os resultados sugeriram que os principais materiais de parede empregados para microencapsular o OE de capim-limão são a maltodextrina e a goma arábica e a técnica mais utilizada é a de spray drying. Além disso, nenhum dos trabalhos aqui estudados aplicou o OE microencapsulado a produtos farmacêuticos, cosméticos ou alimentícios, avaliando por exemplo, sua performance como agente conservante, antimicrobiano e antioxidante em formulações. Sendo assim, esta é uma área promissora para o desenvolvimento de trabalhos futuros. |
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