Title: | O cinema vai ao cinema: antifonia cinematográfica e partículas difusas simbólicas nos TIC - TAC - TIC (Tradução Intersemiótica no Cinema - Tradução e Adaptação Cinematográfica - Tempo, Identidade, Corporificação) em Hugo, de Martin Scorsese (2011) |
Author: | Berns, Diogo |
Abstract: |
Esta tese tem por objetivos principais introduzir o conceito de Antifonia Cinematográfica e evidenciar a presença de partículas difusas simbólicas em Hugo, de Martin Scorsese (2011), adaptada da obra literária The Invention of Hugo Cabret, de Brian Selznick (2007). A partir de diversas realidades em que se encontra a antifonia e de um corpus de 38 filmes, cujas narrativas remetem, de alguma forma, ao universo cinematográfico, cunha-se o termo Antifonia Cinematográfica, intercalada por dois existenciais: ?existencial realidade dos personagens? e ?existencial cinematográfico?. Com a noção de Tradução Intersemiótica de Jakobson (1980), de conceitos semióticos de Peirce (2010), explicitados e complementados por Santaella (2005, 2012, 2019) e Plaza (2013), evidencia-se a transformação da obra literária de Selznick para a obra cinematográfica Hugo e a presença das partículas difusas simbólicas nas imagens em movimento. Apresenta-se o mito do eterno retorno na perspectiva de Eliade (1992, 2016, 2020) e as oito mortes do cinema na história, segundo Gaudreault e Marion (2016), para evidenciar o ciclo de morte e renascimento no retorno às origens do cinema. Evidencia-se a intertextualidade e a metalinguagem nos filmes em que há a Antifonia Cinematográfica e apresenta-se de que modo ela está estruturada em Hugo, bem como a classificação em três níveis em que pode ser encontrada nas produções fílmicas: Antifonia Cinematográfica Icônica, Indicial e Simbólica, sendo as partículas difusas simbólicas uma espécie de hierofanias do universo cinematográfico na obra em questão. Conclui-se que a Antifonia Cinematográfica é a retórica do cinema, a estratégia mais forte e mais eficaz para que ele se revitalize. Abstract: This thesis introduces the concept of Film Antiphony in motion pictures, highlighting the presence of diffuse symbolic particles in Hugo, by Martin Scorsese (2011), adapted from the literary work The Invention of Hugo Cabret, by Brian Selznick (2007). The term Film Antiphony is coined from the exposing antiphony in different realities and by a corpus of 38 films that refer, in some way, to the cinematographic universe. The Film Antiphon is interspersed by two types of existential: ?existential reality of the characters? and ?cinematographic existential?. With the notions of Intersemiotic Translation by Jakobson (1980), Peirce?s semiotic concepts (2010), as explained and complemented by Santaella (2005, 2012, 2019), and Plaza (2013), it is evidenced the transformation of Selznick's literary work to the cinematographic work Hugo, as well as the presence of symbolic diffuse particles in the moving images. It is present Eliade?s the myth of the eternal return (1992, 2016, 2020) and the eight deaths of cinema in the history, according Gaudreault e Marion (2016), in order to highlight the cycle of death and rebirth in the return to origins. Intertextuality and metalanguage are evidenced in films in which there is Film Antiphony. This research presents how it is structured in Hugo, as well as the classification in three levels that can there be found in movies: Iconic, Indic, and Symbolic Film Antiphony, besides symbolic diffuse particles works as a kind of hierophany of the cinematographic universe in this work. The thesis concludes that Film Antiphony is the rhetoric of cinema, the strongest and most effective strategy for it to be revitalized. |
Description: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2022. |
URI: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/243736 |
Date: | 2022 |
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PGET0553-T.pdf | 12.77Mb |
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