dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Werle, Denilson Luís |
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dc.contributor.author |
Fronza Junior, Edegar |
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dc.date.accessioned |
2023-01-24T23:08:55Z |
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dc.date.available |
2023-01-24T23:08:55Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
380057 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/244019 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
Historicamente, a doutrina liberal surgiu como uma solução para os conflitos religiosos que assolaram a Europa nos primeiros séculos da modernidade. A questão central era a legitimidade do poder e seu exercício frente a uma sociedade que não possuía mais um ethos religioso compartilhado e, consequentemente uma unidade política. O problema do dissenso moral e a questão da inclusão do outro (os considerados diferentes), foram fundamentais para formar a base das teorias políticas e constitucionais contemporâneas. A tolerância emerge nesse contexto de conflito e pluralismo, sendo uma possível resposta para a constituição de um regime político estável. Diferentemente da tolerância, o conceito de reconhecimento advindo da fenomenologia hegeliana, confere um sinal positivo à diferença. Enquanto a primeira comporta um componente de objeção necessário, o reconhecimento implica uma espécie de valorização e estima das práticas e convicções do outro em sentido ético. Na tentativa de suprir os déficits da tolerância apresentados pelo liberalismo, Anna Galeotti busca reformular o conceito acrescentando o paradigma conceitual do reconhecimento através de uma perspectiva comunitarista. O principal objeto desta tese é discutir a questão formulada por Habermas acerca da coexistência em igualdade de direitos e a convivência no respeito mútuo entre pessoas no contexto do crescente pluralismo de planos de vida e formas culturais que não apenas são diferentes e irreconciliáveis entre si, mas que querem permanecer desse modo. A partir desse pressuposto, entendemos que a tolerância como reconhecimento em suas diferentes vertentes teóricas, apesar de não ser destituída de valor, são respostas insatisfatórias à estranheza radical e irreconciliável de determinadas culturas e modos de vida, pois, em algum sentido, apontam para uma construção de uma identidade capaz de criar a consciência de um nós coletivo e consensual nas sociedades democráticas que não consegue resolver o problema da inclusão do outro e o indiferentismo/rejeição de grupos e indivíduos que desejam permanecer como estão. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Historically, a liberal doctrine emerged as a solution to the conflicts that ravaged Europe in the first centuries of modernity. The central issue was the legality of power politics and its exercise more towards a society that was not shared and, consequently, a unity. The problem of moral dissent and the question of the inclusion of the other (those considered different) were fundamental to form a basis for contemporary political and constitutional theories. Tolerance emerges in this context of conflict and pluralism, being a response to a stable political regime. Unlike tolerance, the concept of recognition, arising from the Hegelian phenomenology, gives a positive sign to difference. While the first includes a component of necessary objection, recognition implies a kind of valuation and estimation of the practices and convictions of the other ethical sense. In an attempt to fill the deficits of tolerance presented by liberalism, Anna Galeotti seeks to reformulate the concept by adding the conceptual paradigm of recognition through a community perspective. The main point of this thesis is the question formulated by Habermas about coexistence in equal rights and coexistence in the mutual object between people in the context of the growing pluralism of life plans and cultural forms that are not only different from each other, but that want to continue thus. From different meanings, we understand that tolerance as different, despite not being devoid of value, are unsatisfactory responses to the radical and irreconcilable strangeness of certain ways of life, because, in a sense, they point to the construction of an identity capable of an awareness of a collective and consensual we in democratic societies that cannot solve the problem of inclusion of others and the indifferentism/rejection of scientific groups that wish to remain as they are. |
en |
dc.format.extent |
166 p. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Filosofia |
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dc.subject.classification |
Tolerância |
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dc.subject.classification |
Reconhecimento (Filosofia) |
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dc.subject.classification |
Respeito |
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dc.title |
O problema da inclusão do outro: tolerância como respeito ou tolerância como reconhecimento? |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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