História e resistência do povo haitiano a partir de narrativas Roumain e Alexis
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Frenkel, Eleonora |
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dc.contributor.author |
Chery, Clarens |
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dc.date.accessioned |
2023-01-26T16:10:02Z |
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dc.date.available |
2023-01-26T16:10:02Z |
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dc.date.issued |
2022-12-20 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/244041 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Letras Francês. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Este trabalho se divide em quatro capítulos. O primeiro capítulo explica o impacto da
Revolução Haitiana no mundo e a nova identidade dos africanos e seus descendentes na ilha
de Santo Domingo, que se tornou a República do Haiti. O segundo capítulo aborda a
discussão sobre a interdependência entre os conceitos de língua, cultura e identidade,
ressaltando que tais conceitos estão intrinsecamente ligados, haja vista que a cultura se
constitui e se difunde por meio da língua e que é também por meio dela que ocorrem os
processos de identificação do sujeito. O terceiro capítulo desenvolve o estudo literário sobre
a obra Governadores do Orvalho (1954), que promove o movimento indigenista haitiano do
realismo ao maravilhoso. Apresenta-se um breve panorama da literatura haitiana nos séculos
XIX e XX para entender como se dá a resistência do povo haitiano através da análise das
narrativas literárias indigenistas. O romance Governadores do Orvalho (1954) traz uma
abordagem racional e científica dos universos rurais da época. O quarto capítulo analisa as
obras: Compère général Soleil (1955) e Do Realismo Maravilhoso Haitiano (1956), de
Jacques Stephen Alexis. Em suas obras, Alexis relacionou a dimensão social das insurreições
negras com as estruturas materiais do sistema capitalista. Para Alexis, os jogos de reflexos,
espelhos, ilusões, o vodu, o cristianismo, fazem com que a realidade se torne irreal nessa
cisão cultural e sua formação social correspondente. Em uma relação de diálogo entre
história e bibliografia, o objetivo deste trabalho é entender a resistência no Haiti através da
literatura durante e depois do período da ocupação dos Estados Unidos. (1915-1934).
Algumas questões que orientam a pesquisa são: Como a obra do indigenista Jacques
Roumain influenciou o realismo maravilhoso? Roumain, por exemplo, tenta uma prática de
aculturação, Jacques Stephen Alexis opera um distanciamento relativo de um pelo outro,
através do “lodyans”. A intertextualidade entre as obras permite interpretar o “Maravilhoso''
como um termo polissêmico? A conclusão procura se aproximar de respostas a essas questões
e afirma que uma cultura nunca é mantida pelo desaparecimento de outra cultura, de modo
que os elementos do passado muitas vezes encontram ecos em futuras transformações. |
pt_BR |
dc.format.extent |
44 |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
literatura haitiana |
pt_BR |
dc.subject |
língua francesa |
pt_BR |
dc.subject |
história do Haiti |
pt_BR |
dc.subject |
identidade |
pt_BR |
dc.subject |
resistência |
pt_BR |
dc.title |
História e resistência do povo haitiano a partir de narrativas Roumain e Alexis |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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