dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Petry, Franciele Bete |
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dc.contributor.author |
Jacomel, Murilo |
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dc.date.accessioned |
2023-02-17T23:09:37Z |
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dc.date.available |
2023-02-17T23:09:37Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
380362 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/244564 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
A presente pesquisa pretende analisar o conceito de alienação, ou de uma existência fora de si, desenvolvida por Jean-Jacques Rousseau a partir do Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, como uma patologia social da modernidade. Parte-se da interpretação de Axel Honneth sobre o filósofo, segundo a qual a alienação como patologia é compreendida como uma forma impeditiva à realização de uma vida boa, a fim de mostrar como ela pode ser considerada uma patologia social de acordo com as teses sustentadas por Rousseau em sua obra. Apresentamos o método antropológico de Rousseau, que inclui a ideia de liberdade como construção histórica, como forma normativa para contrapor ao diagnóstico das patologias sociais. A partir disso a alienação como patologia pode ser entendida a partir de dois pressupostos: um, psicológico, relacionado ao conceito de amor-próprio, sentimento que incita um comportamento competitivo e autointeressado nos indivíduos; outro, socioeconômico, na esteira da formação da dependência mútua entre os indivíduos e da institucionalização da propriedade, as quais medeiam o amor-próprio e fazem da distinção e da competição as motivações centrais da vida humana. Esse cenário entroniza uma forma de liberdade concorrencial, em que ao mesmo tempo que une os indivíduos através das necessidades mútuas, desune-os a partir da objetificação de uns pelos outros e de si mesmos ante esses outros. |
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dc.description.abstract |
Abstract: The present research intends to analyze the concept of alienation, or an existence outside itself, developed by Jean-Jacques Rousseau in the Discourse on the Origin and Foundations of Inequality among Men, as a social pathology of modernity. It starts with Axel Honneth's interpretation of the philosopher, according to which alienation as a pathology is understood as an impediment to the realization of a good life, in order to show how it can be considered a social pathology according to the theses sustained by Rousseau in his work. We present Rousseau's anthropological method, which includes the idea of freedom as a historical construction, as a normative form to oppose the diagnosis of social pathologies. From this, alienation as a pathology can be understood within two assumptions: one, psychological, related to the concept of self-love, a feeling that incites a competitive and self-interested behavior in individuals; the other, socioeconomic, in the wake of the formation of mutual dependence between individuals and the institutionalization of property, which mediate self-love and make distinction and competition the central motivations of human life. This scenario enthrones a form of competitive freedom, in which, at the same time that it unites individuals through mutual needs, it disunites them through the objectification of one by the other and of themselves towards these others. |
en |
dc.format.extent |
123 p. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Filosofia |
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dc.subject.classification |
Alienação (Filosofia) |
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dc.subject.classification |
Autoestima |
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dc.title |
Alienação como patologia social da modernidade a partir do Segundo Discurso de Jean-Jacques Rousseau |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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