Design and Execution of Customer Integration Test of Subsea Valve Actuator Regarding the Communication and Electric Interface

Abstract

Antes de uma tecnologia estar pronta para ser implementada no mercado, buscar a validação na maioria de seus aspectos é fundamental. Por essa razão, o padrão chamado de Nível de Prontidão Tecnológica (Technology readiness Level - TRL) foi criado, o qual consiste de níveis que vão de 1 até 9, para avaliar o quão preparado um produto está para o mercado. O Projeto Sistema de Automação Submarina (Project subsea Automation System - PJ-SAS) na Bosch Rexroth, Alemanha, está usando uma adaptação desse padrão - definido pelas práticas recomendadas API-17N - para o seu Atuador de Válvula Submarina (Subsea Valve Actuator - SVA). Essa adaptação consiste de níveis que vão de 0 até 7 (TRL 0 até TRL 7) e é usado para validar se o aparelho está realmente pronto para ser implementado em um cenário real. Atualmente, o time está a caminho de adquirir o certificado do TRL 4 (adaptado) e o próximo passo é avaliar se a tecnologia atende aos requisitos do TRL 5 (adaptado). Nesse contexto, esse trabalho tem o objetivo de investigar se o SVA realmente alcançou TRL 5 mas apenas em relação aos seus aspectos de software. Para fazer isso, os requisitos do TRL 5 foram analisados, um procedimento de testes foi produzido para determinar se o aparelho atingiu ou não TRL 5 e um setup foi construído para executá-los. Mais especificamente, dado que o TRL 5 requisitava avaliar a interface do aparelho e a comunicação de software de todos os aparelhos submarinos é feita com o protocolo CANopen, era necessário para testar os atributos deste protocolo. Portanto nós usamos o procedimento de testes elaborados pelo grupo Padronização da Interface de Instrumentação Submarina (Subsea Instrumentation Interface Standardization - SIIS) e a Ferramenta de Teste de Conformidade CANopen (CANopen Conformance Test Tool - CTT) do grupo CAN na Automação (CAN in Automation - CiA) para que nós possamos verificar o funcionamento dos principais atributos CANopen. Com relação a metodologia de avaliação, nós julgamos os resultados dos testes baseados no ponto de vista do cliente.Foi desenvolvido também um processo automático para executar os testes para que sejam facilmente reprodutíveis e possam ser aplicados também a outros dispositivos. Os resultados obtidos neste trabalho mostram que, apesar do SVA ter passado em alguns dos testes referidos, o aparelho não está pronto para alcançar totalmente o TRL 5 do ponto de vista do software, pois nós conseguimos identificar erros cruciais no estado atual de desenvolvimento do SVA que não tinham sido identificados antes desse trabalho e portanto precisam ser ajustados antes do equipamento ser lançado no mercado. Por essa razão, os testes foram uma boa adição para o PJ-SAS e, dado que os problemas são facilmente consertados, nós esperamos que eles possam ser brevemente solucionados e o SVA possa obter o TRL 5 no que se refere a comunicação de software.