dc.contributor.author |
Kerscher-Franco, Mônica Maria |
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dc.contributor.author |
Flores, Cláudia Regina |
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dc.date.accessioned |
2023-03-27T20:59:55Z |
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dc.date.available |
2023-03-27T20:59:55Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.citation |
KERSCHER-FRANCO, MÔNICA MARIA.; FLORES, CLÁUDIA REGINA. Geometry in Art? Scenes of a Colonisation of the Look and the Thinking in Mathematics Education. Acta Sci (Canoas),v.24, n. 8, p. 42-68, 2022. |
pt_BR |
dc.identifier.issn |
2178-7727 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/245360 |
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dc.description.abstract |
Contexto: As transformações das obras de arte, ao longo do tempo, não seriam
o registro mais convincente de como a geometria foi praticada e transformada
historicamente? Ora, parece-nos que a pesquisa sobre geometria, seja como teoria ou
disciplina escolar, leva a uma problemática, não menos importante, que é aquela ligada
aos seus efeitos e modulações na subjetividade. Na educação matemática vê-se o
agenciamento da arte para um fim bem específico: o de aprender geometria pela arte.
Entretanto, a geometria não é tão somente conjunto de teoremas, conceitos e formas a
serem apreendidos, ela é também um dispositivo que, impresso em nosso pensamento,
nos faz falar do mundo e das coisas que nele estão, isto é, participa do jogo das relações
de poder, de saber, de ser, da vida e da natureza, produzindo verdades que são reiteradas
e subordinadas pelos modos de olhar, pensar e representar. Objetivos: Este artigo tem
por objetivo analisar aspectos da relação entre geometria e arte que colocam em
exercício uma matriz colonial do poder na educação matemática. Design: Para tanto,
apresentam-se algumas cenas, tais como cena-corpo, cena-espaço e cena-natureza,
considerando a geometria junto à arte em suas formas históricas e educacionais.
Ambiente e participantes: Apoia-se na arte, na história da arte e em pesquisas que
articulam arte e geometria. Coleta e análise de dados: Levantam-se exemplos do uso
da geometria na arte analisando, pela visualidade, o funcionamento de uma prática que
se produz e reproduz a presença e os efeitos da colonialidade do poder, do saber e do
ser. Resultados: Desvela-se uma realidade ficcional geometrizada e condicionada
pelos modos de olhar, pensar e representar, em que a geometria, operada com a arte,
conforma-se e coloca em exercício um pensamento colonial, fomentando a
desestabilização das relações de poder e saber. Conclusões: Por fim, questiona-se:
estamos criando em nossas práticas educacionais possibilidades de
desterritorializações, de linhas de fuga, de decolonialidade, para nos aventurar com
outras atitudes dentro dos dispositivos disciplinares em educação matemática? É
preciso, pois, pensar mais sobre as verdades colocadas do que afirmá-las: por um novo
ethos ético, estético e político em Educação Matemática. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Background: Wouldn’t the transformations of artworks over time be the most
convincing record of how geometry was historically practised and transformed? Now,
it seems that research on geometry, whether as a theory or a school subject, leads us to
a no less important problem linked to its effects and modulations on subjectivity. In
mathematics education, one sees the agency of art for a very specific purpose: learning
geometry through art. However, geometry is not just a set of theorems, concepts, and
forms to be apprehended; it is also a device that, imprinted on our thinking, makes us
talk about the world and its things. That is, it participates in the game of relations of
power, knowledge, being, life, and nature, producing truths reiterated and subordinated
by the ways of looking, thinking, and representing. Objectives: This article aims to
analyse aspects of the relationship between geometry and art that put into practice a
colonial matrix of power in mathematics education. Design: To do so, some scenes are
presented, such as body-scene, space-scene, and nature-scene, considering geometry
and art in its historical and educational forms. Setting and Participants: It is supported
by art, art history, and research that articulates art and geometry. Data collection and
analysis: Examples of the use of geometry in art are raised, analysing, through
visuality, the functioning of a practice that produces and reproduces the presence and
effects of the coloniality of power, knowledge, and being. Results: A geometrised
fictional reality is revealed and conditioned by the ways of looking, thinking, and
representing, in which geometry, operated with art, conforms and puts into practice a
colonial thought, fostering the destabilisation of power and knowledge relations.
Conclusions: Finally, the question is: Are we creating, in our educational practices,
possibilities of deterritorialisations, lines of flight, decoloniality, to venture with other
attitudes within the disciplinary devices in mathematics education? Therefore, it is
necessary to think more about the truths put forward than to affirm them: for a new
ethical, aesthetic, and political ethos in mathematics education. |
pt_BR |
dc.language.iso |
en_US |
pt_BR |
dc.subject |
Teaching geometry |
pt_BR |
dc.subject |
Coloniality |
pt_BR |
dc.subject |
Decoloniality |
pt_BR |
dc.subject |
Mathematics and art |
pt_BR |
dc.subject |
Ensino de geometria |
pt_BR |
dc.title |
Geometry in Art? Scenes of a Colonisation of the Look and the Thinking in Mathematics Education |
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dc.type |
Article |
pt_BR |