Abstract:
|
O objetivo do estudo foi avaliar um composto proteico denominado Fastcompost, em relação à possibilidade de peletização deste composto com amido de milho. Este composto é produzido a partir de sobras da preparação de alimentos servidos em restaurantes, praças de alimentação e hotéis, os quais passam por um processo de digestão e desidratação resultando em um composto seco (89,63% de matéria seca) com média de 23% de proteína bruta. Foi testada a capacidade de peletização do composto avaliando níveis de inclusão de amido de milho (12,4% a 24,8%), foram realizadas análises bromatológicas do produto final peletizado em laboratório comercial, simulações de fórmulas de rações usando o produto, considerado moído e realizadas análises microbiológicas em laboratório comercial. A associação do composto com 24,8% de amido (Fastcompost + amido 24,8%) foi a que se mostrou com melhor qualidade para a peletização, de acordo com a simulação do processo realizada. O Fastcompost + amido 24,8% resultou em um produto com umidade: 28,73%; proteína bruta: 7,53%; extrato etéreo hidrólise ácida: 8,87%; matéria mineral: 2,10%; fibra bruta: 0,96%, cálcio: 0,18%; fósforo: 0,12% e sódio: 0,43%. As formulações simuladas mostraram que para dietas de suínos em crescimento e terminação houve uma redução média de 4,7% nos custos finais das rações. Para contagem de microrganismos aeróbios mesófilos o resultado foi 2,0x10+2, de coliformes totais foi <1,0x10+1, contagem de bolores e leveduras de <1,0x10+1 e houve ausência de Salmonella spp. Esses resultados estão abaixo do valor mínimo de quantificação e, portanto, não há como confirmar a ausência de contaminação microbiológica. O Fastcompost + amido 24,8% quando incluído em fórmulas de rações a base de milho e farelo de soja em até 15% para suínos nas fases de crescimento e terminação, traz reduções nos custos finais das rações, apontando a possibilidade de futuros estudos no uso do Fastcompost + amido 24,8% em avaliações in vivo na dieta de suínos em crescimento em terminação. |