RESUMO DE TCC: SETOR MOVELEIRO DE UBERLÂNDIA/MG: IMPLICAÇÕES AMBIENTAIS E REDES

DSpace Repository

A- A A+

RESUMO DE TCC: SETOR MOVELEIRO DE UBERLÂNDIA/MG: IMPLICAÇÕES AMBIENTAIS E REDES

Show simple item record

dc.creator Abrão, Júlia Souza
dc.creator dos Guimarães Alvim Nunes, Viviane
dc.date 2020-03-23
dc.date.accessioned 2023-05-29T21:26:33Z
dc.date.available 2023-05-29T21:26:33Z
dc.identifier https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/view/3767
dc.identifier 10.29183/2447-3073.MIX2020.v6.n1.165-166
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/246468
dc.description Atualmente, Uberlândia/MG é conhecida como Polo Moveleiro para a região do Triângulo Mineiro, embora este não esteja totalmente consolidado como Arranjo Produtivo Local (APL). Nos últimos anos, a indústria moveleira, especialmente a de micro-porte, tem crescido cada vez mais, colaborando com o desenvolvimento da região. De acordo com SENAI et al. (2006) e Oliveira et al. (2012), a região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba possuía, em 2012, cerca de 800 micro e pequenas indústrias (MPEs) de mobiliário, cuja produção é essencialmente sob medida.Embora contribuam para a dinâmica econômica da região, toneladas de resíduos provenientes dessas empresas têm sido depositadas em aterros sanitários e, em muitos casos, em locais inapropriados como terrenos baldios, o que afeta diretamente o meio ambiente. Atualmente o volume de resíduos moveleiros despejados em aterros sanitários e em terrenos baldios da região é muito alto. De acordo com estimativas de descarte realizadas em 2012 (NUNES, 2013) e dados levantados em pesquisa (2017, não publicado), constatou-se que são descartados, em média, cerca de 420Kg/semana de resíduos de MDF por empresa, o que representa cerca de 340 toneladas/mês depositadas no aterro sanitário, considerando as 800 MPEs (OLIVEIRA et al., 2012). Em termos de volume, a partir dos dados coletados e da estimativa de descarte, percebe-se que houve um aumento, passando de cerca de 22.000m3 em 2012 (NUNES, 2013) para cerca de 33.000m3 (2017).O problema não está ligado somente ao descarte, está ligado também em como a empresa lida com a questão ambiental, e como ela se coloca para ser mais responsável e competitiva.Figura 1 - Resíduos descartados anualmente Fonte: Autores (2017).A partir deste panorama, acreditamos que a criação de uma Rede Colaborativa é uma oportunidade para todos os atores, direta ou indiretamente ligados, tais como: empresas do setor moveleiro que geram resíduos, Prefeitura Municipal, instituições e/ou associações de bairro, de se unirem e iniciar um caminho em busca da sustentabilidade. Além disso, a proposta é de que esses resíduos sejam destinados à criação de mobiliário para as instituições carentes, as quais poderão participar do processo de definição das peças, a partir de suas necessidades, bem como da montagem, caso seja viável.Outro aspecto relevante é sobre o papel do designer, que deve estar atento à todas as oportunidades de projeto, conexões e colaboração, podendo atuar como facilitador dos processos colaborativos, em prol de uma sociedade mais justa e humana.Além disso, é perfeitamente possível que redes colaborativas, como a proposta nesse trabalho, possam contar com a presença de empresas, ampliando sua responsabilidade social e ambiental e contribuindo para a mudança de paradigma mencionada. O processo de aprendizagem social demanda tempo, vontade e determinação. Somente a partir de parcerias é possível avançar em iniciativas desse teor. E, trabalhando cada vez mais, um passo de cada vez, por mais que o processo seja demorado, o percurso incerto, podemos chegar a uma redução significativa dos resíduos, começando com pequenas experiências de reaproveitamento, para resguardar a natureza, até a adoção dos princípios de projeto sistêmico, caminhando juntos rumo à sustentabilidade. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher UFSC - Federal University of Santa Catarina pt-BR
dc.relation https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/view/3767/3067
dc.rights Copyright (c) 2020 Júlia Souza Abrão pt-BR
dc.source Mix Sustentável; Vol. 6 No. 1 (2020): Mix Sustentável (edição regular); 165-166 en-US
dc.source MIX Sustentável; v. 6 n. 1 (2020): Mix Sustentável (edição regular); 165-166 pt-BR
dc.source 2447-3073
dc.source 2447-0899
dc.title RESUMO DE TCC: SETOR MOVELEIRO DE UBERLÂNDIA/MG: IMPLICAÇÕES AMBIENTAIS E REDES pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.description.version publisher version


Files in this item

Files Size Format View
3767-Article Text-13518-1-10-20200323.pdf 213.6Kb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

  • Mix Sustentável [625]
    Periódico Científico Interdisciplinar: Arquitetura e Urbanismo, Design e Engenharias

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar