RESUMO DE DISSERTAÇÃO: ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM NÚCLEOS URBANOS: INICIATIVAS EM CIDADES INTELIGENTES E A CONTRIBUIÇÃO PARA A AGENDA 2030

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RESUMO DE DISSERTAÇÃO: ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM NÚCLEOS URBANOS: INICIATIVAS EM CIDADES INTELIGENTES E A CONTRIBUIÇÃO PARA A AGENDA 2030

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dc.creator Mazutti, Janaina
dc.creator Brandli, Luciana Londero
dc.date 2021-12-01
dc.date.accessioned 2023-05-29T21:29:32Z
dc.date.available 2023-05-29T21:29:32Z
dc.identifier https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/view/4817
dc.identifier 10.29183/2447-3073.MIX2022.v8.n1.174-175
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/246633
dc.description Com o crescimento urbano acentuado registrado especialmente nas últimas décadas, o futuro das cidades se torna um dos temas mais importantes em questão quando, junto disto, surge a necessidade de adaptação das cidades frente aos eventos climáticos extremos, impulsionados pelas mudanças climáticas. Neste cenário, a ação climática, expressa na Agenda 2030 em seu Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, é urgente e a capacidade de adaptação das cidades é um requisito essencial do planejamento urbano. As ações de adaptação, focadas no preparo das cidades e comunidades, vão desde mudanças de comportamento da população até opções tecnológicas para a infraestrutura [1]. Neste contexto, as “Cidades Inteligentes”, compreendidas como espaços onde as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são empregadas para eficiência da operação e dos serviços, são consideradas modelos e tornam-se importantes territórios para estudo de soluções inovadoras para adaptação às mudanças climáticas em núcleos urbanos. Com base nisto, o objetivo desta pesquisa é investigar as iniciativas de adaptação às mudanças climáticas adotadas em cidades inteligentes tendo em vista os diferentes contextos globais e o alcance da Agenda 2030.Para tanto, inicialmente foi realizada a identificação das cidades inteligentes tendo como referência o relatório Cities in Motion Index, selecionando as cinco cidades inteligentes mais bem classificadas de 8 contextos: África, Oriente Médio, Ásia, América Latina (incluindo o Brasil), América do Norte, Oceania, Leste Europeu e Europa. Na sequência, ocorreu o levantamento e enquadramento das iniciativas considerando as três abordagens prioritárias para adaptação, propostas por [2]: aumento da capacidade de adaptação, redução da exposição e redução da vulnerabilidade. Ainda, foi realizada uma análise técnica das iniciativas, identificando se as ações são intervenções físicas ou medidas para conscientização do cidadão. Por fim, foi realizada a análise da contribuição das mesmas para o alcance das metas propostas pelos ODS. Os resultados evidenciam que as cidades melhor classificadas como cidades inteligentes apresentam uma adaptação às mudanças climáticas mais consolidada. O destaque entre as iniciativas de adaptação é direcionado às Soluções Baseadas na Natureza, sendo massivamente adotada em todos os contextos. Os ODSs mais favorecidos são o ODS 9 (Indústria Inovação e Infraestrutura), ODS 11 Cidades e Comunidades Sustentáveis) e ODS 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima). As soluções baseadas em TICs não são amplamente adotadas nestas cidades, mas oferecem oportunidades inovadoras que podem direcionar o futuro da adaptação às mudanças climáticas. Por fim, considerando o escopo limitado que apresenta apenas uma visão global, cabe a pesquisas futuras a análise dos contextos de forma individual e detalhada, buscando compreender como as vulnerabilidades particulares de cada território são atendidas na adaptação às mudanças climáticas.Com o crescimento urbano acentuado registrado especialmente nas últimas décadas, o futuro das cidades se torna um dos temas mais importantes em questão quando, junto disto, surge a necessidade de adaptação das cidades frente aos eventos climáticos extremos, impulsionados pelas mudanças climáticas. Neste cenário, a ação climática, expressa na Agenda 2030 em seu Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, é urgente e a capacidade de adaptação das cidades é um requisito essencial do planejamento urbano. As ações de adaptação, focadas no preparo das cidades e comunidades, vão desde mudanças de comportamento da população até opções tecnológicas para a infraestrutura [1]. Neste contexto, as “Cidades Inteligentes”, compreendidas como espaços onde as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são empregadas para eficiência da operação e dos serviços, são consideradas modelos e tornam-se importantes territórios para estudo de soluções inovadoras para adaptação às mudanças climáticas em núcleos urbanos. Com base nisto, o objetivo desta pesquisa é investigar as iniciativas de adaptação às mudanças climáticas adotadas em cidades inteligentes tendo em vista os diferentes contextos globais e o alcance da Agenda 2030.Para tanto, inicialmente foi realizada a identificação das cidades inteligentes tendo como referência o relatório Cities in Motion Index, selecionando as cinco cidades inteligentes mais bem classificadas de 8 contextos: África, Oriente Médio, Ásia, América Latina (incluindo o Brasil), América do Norte, Oceania, Leste Europeu e Europa. Na sequência, ocorreu o levantamento e enquadramento das iniciativas considerando as três abordagens prioritárias para adaptação, propostas por [2]: aumento da capacidade de adaptação, redução da exposição e redução da vulnerabilidade. Ainda, foi realizada uma análise técnica das iniciativas, identificando se as ações são intervenções físicas ou medidas para conscientização do cidadão. Por fim, foi realizada a análise da contribuição das mesmas para o alcance das metas propostas pelos ODS. Os resultados evidenciam que as cidades melhor classificadas como cidades inteligentes apresentam uma adaptação às mudanças climáticas mais consolidada. O destaque entre as iniciativas de adaptação é direcionado às Soluções Baseadas na Natureza, sendo massivamente adotada em todos os contextos. Os ODSs mais favorecidos são o ODS 9 (Indústria Inovação e Infraestrutura), ODS 11 Cidades e Comunidades Sustentáveis) e ODS 13 (Ação contra a Mudança Global do Clima). As soluções baseadas em TICs não são amplamente adotadas nestas cidades, mas oferecem oportunidades inovadoras que podem direcionar o futuro da adaptação às mudanças climáticas. Por fim, considerando o escopo limitado que apresenta apenas uma visão global, cabe a pesquisas futuras a análise dos contextos de forma individual e detalhada, buscando compreender como as vulnerabilidades particulares de cada território são atendidas na adaptação às mudanças climáticas. pt-BR
dc.format application/pdf
dc.language por
dc.publisher UFSC - Federal University of Santa Catarina pt-BR
dc.relation https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/mixsustentavel/article/view/4817/3840
dc.rights Copyright (c) 2021 Janaina Mazutti, Luciana Londero Brandli pt-BR
dc.source Mix Sustentável; Vol. 8 No. 1 (2022): Mix Sustentável (edição regular); 174-175 en-US
dc.source MIX Sustentável; v. 8 n. 1 (2022): Mix Sustentável (edição regular); 174-175 pt-BR
dc.source 2447-3073
dc.source 2447-0899
dc.title RESUMO DE DISSERTAÇÃO: ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM NÚCLEOS URBANOS: INICIATIVAS EM CIDADES INTELIGENTES E A CONTRIBUIÇÃO PARA A AGENDA 2030 pt-BR
dc.type info:eu-repo/semantics/article
dc.description.version publisher version


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  • Mix Sustentável [625]
    Periódico Científico Interdisciplinar: Arquitetura e Urbanismo, Design e Engenharias

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