Experimentando o Tap Dance: performance, improvisação e resistência desde os pés

Abstract

Esta pesquisa etnográfica parte da minha perspectiva como mulher branca dançando-pesquisando o Tap Dance, uma dança afro-diaspórica desenvolvida nos Estados Unidos. No Brasil, a dança também é chamada de sapateado. Busca jeitos de experimentar o Tap Dance no palco e além do palco - na performance “Se não agora, quando?” da Cia Trupe Toe em Florianópolis, e na improvisação - como formas de entretenimento e resistência de acordo com uma prática antirracista. Também discute como os saberes emergem por meio dos performers e como são construídos desde os pés/corpos, de modo a revelar as potências do Tap quando praticado com engajamento pensando em possibilidades de dançar diferente no cenário brasileiro.

The current ethnographic research starts off from my perspective as a white woman dancing-researching Tap Dance, an afro-diasporic dance developed in the United States. In Brazil, it is also called sapateado. It seeks ways to experiment Tap Dance on the stage and beyond the stage - in the performance “Se não agora, quando?” from Cia Trupe Toe in Florianópolis and in improvisation - as forms of entertainment and resistance according to the anti racism practices. It also discusses how the knowledges emerge from the performers and how they are constructed since the feet/bodies. From that, revealing the potencies of Tap when practiced with engagement, thinking of possibilities of different dancing in the brazilian scenario.