Progresso, natureza e corpo: um estudo da história da cidade de Curitiba sob as lentes feministas (final do século XIX e início do XX)

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Progresso, natureza e corpo: um estudo da história da cidade de Curitiba sob as lentes feministas (final do século XIX e início do XX)

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dc.contributor.advisor Santos, Rodrigo Gonçalves dos
dc.contributor.author Magalhães, Giovanna Simokado
dc.date.accessioned 2023-06-28T18:24:34Z
dc.date.available 2023-06-28T18:24:34Z
dc.date.issued 2022
dc.identifier.other 380724
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247317
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Florianópolis, 2022.
dc.description.abstract Esse trabalho teve como objetivo utilizar as lentes feministas de análise para estudar a história da cidade de Curitiba. Esse movimento partiu do pressuposto que a história quando contada linearmente cria ocultamentos a partir do qual a ideologia é disseminada, através da criação de categorias utilizadas para legitimar a devastação natural do mundo, a exploração racial e de sexo-gênero através do emprego da violência sistemática dos corpos e territórios. Através da ideia força corpo-território somada a crítica à modernidade/colonialidade busquei mostrar como a narrativa de um desenvolvimento linear, unidirecional e evolutivo é uma ficção criada para a manutenção do capitalismo. Em especial quando a narrativa construída pela modernidade não se encontra fixada no passado, mas engendra uma simultânea e contínua colonização do tempo e do espaço. Considerando que os conceitos de Progresso, Natureza e Corpo são constitutivos para a construção da narrativa da modernidade e do desenvolvimento, questionar a histórica unívoca permitiu recolocar esses conceitos por compreendê-los como campos em disputa. A partir de uma investigação bibliográfica foi construída uma pesquisa de caráter historiográfico com o intuito de investigar de que forma as definições de Progresso, Natureza e Corpo impactaram no modo como se pensava o espaço urbano e foram expressos nas intervenções urbanas realizadas na cidade de Curitiba no século XIX e na primeira metade do século XX. Para isso foi analisada a maneira que a Natureza foi concebida no século XIX e de que forma a sua conceituação foi expressa no território, nos elementos naturais e nos corpos daqueles que habitavam Curitiba. Em um segundo momento foi investigado o surgimento do urbanismo como disciplina científica onde a concepção funcionalista do corpo difundido no âmbito acadêmico passou a ser aplicado no espaço urbano, criando uma suposta correspondência entre o corpo e a cidade. Utilizando esses preceitos, o urbanista francês Alfred-Donat Agache deu início ao urbanismo em Curitiba com a produção do Plano de Urbanização da cidade. Utilizando as lentes feministas foi feita uma investigação acerca da Natureza e do Corpo no caderno de diagnóstico e das propostas do plano e de forma foram utilizados para engendrar a ideologia do Progresso.
dc.description.abstract Abstract: This paper aimed to use feminist lenses of analysis to study the history of the city of Curitiba. This movement was based on the assumption that history when told linearly, creates concealments from which ideology is disseminated through the creation of categories used to legitimize the natural devastation of the world, racial and sex-gender exploitation through the employment of systematic violence against bodies, and territories. Through the idea of body-territory force added to the critique of modernity/coloniality, I sought to show how the narrative of a linear, unidirectional, and evolutionary development is a fiction created for the maintenance of capitalism. In particular, when the description constructed by modernity is not fixed in the past but engenders simultaneous and continuous colonization of time and space. Considering that the concepts of Progress, Nature, and the Body constitute constructing the narrative of modernity and development, questioning the univocal history allowed us to reposition these concepts by understanding them as fields in dispute. Based on a bibliographical investigation, historiographical research was built to investigate in what way the definitions of Progress, Nature, and Body impacted the way urban space was thought and were expressed in the urban interventions carried out in the city of Curitiba in the 19th century and the first half of the 20th century. To this end, the way Nature was conceived in the nineteenth century was analyzed, and how its conceptualization was expressed in the territory, natural elements, and bodies of those who inhabited Curitiba. In a second moment, the emergence of urbanism as a scientific discipline was investigated, where the functionalist conception of the Body disseminated in the academic field started to be applied in the urban space, creating a supposed correspondence between the Body and the city. Using these precepts, the French urbanist Alfred-Donat Agache started urbanism in Curitiba by producing the city's Urbanization Plan. Using the feminist lens, an investigation was made about Nature and the Body in the diagnostic booklet and the proposals of the plan, and how they were used to engender the ideology of Progress. en
dc.format.extent 168 p.| il., gráfs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Arquitetura
dc.subject.classification Feminismo
dc.title Progresso, natureza e corpo: um estudo da história da cidade de Curitiba sob as lentes feministas (final do século XIX e início do XX)
dc.type Dissertação (Mestrado)


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