dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Santos, José Eduardo da Silva |
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dc.contributor.author |
Guanabara, Fernando Garcia |
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dc.date.accessioned |
2023-06-28T18:25:34Z |
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dc.date.available |
2023-06-28T18:25:34Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
381565 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247468 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia (Mestrado Profissional), Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
A COVID-19, doença causada pelo SARS-CoV-2, surgiu em Wuhan, na China no final de 2019. Em poucos meses se disseminou pelo mundo, infectando pessoas de todos os continentes e causando milhões de mortes. Os idosos e com doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares integram um grupo de risco mais vulnerável à COVID-19. Estes pacientes costumam utilizar fármacos de uso contínuo para tratamento destas comorbidades. No início da pandemia, suspeitava-se que alguns destes fármacos poderiam estar relacionados à maior susceptibilidade à infecção pelo SARS-CoV-2 e efeitos danosos sobre a evolução da doença. Sendo assim, buscou-se investigar a hipótese de que a utilização de fármacos de uso contínuo tivesse influência prejudicial sobre os desfechos da COVID-19. Esta investigação se deu em duas etapas. Na primeira parte, realizou-se uma análise observacional prospectiva descritiva com dados de 63 pacientes admitidos na Emergência Respiratória do HU-UFSC/EBSERH que tiveram diagnóstico confirmado para COVID-19 entre julho de 2020 e janeiro de 2021. Os dados coletados estavam relacionados às características demográficas, manifestações clínicas da COVID-19, doenças crônicas/comorbidades e medicamentos de uso contínuo utilizados pelos pacientes. A amostra foi composta por uma maioria de homens, com idade média de 48 anos, originários em sua maior parte de Florianópolis. As manifestações clínicas mais presentes foram febre, tosse e dispneia. As comorbidades mais prevalentes entra os pacientes da amostra foram hipertensão e diabetes mellitus. Consequentemente, os fármacos de uso contínuo mais utilizados foram os inibidores do sistema renina-angiotensina aldosterona (iSRAA) e a metformina. Como não houve mortalidade na amostra, a evolução clínica da COVID-19 foi mensurada em tempo de internação e necessidade de UTI. Em decorrência da amostra reduzida, não foi possível afirmar que os medicamentos de uso contínuo utilizados pelos pacientes tiveram impacto sobre a COVID-19. Sendo assim, foi executada a segunda etapa deste trabalho. Realizou-se uma pesquisa na literatura por meio das bases de dados, na qual se buscaram estudos que demonstrassem o entendimento atual entre o uso prévio dos iSRAA e da metformina sobre a evolução da infecção. A partir das referências selecionadas, foi realizada uma revisão narrativa da literatura. Os resultados dos estudos foram qualificados como benéficos, neutros e prejudiciais. Após análise, não foi possível concluir que o uso dos iSRAA e da metformina estivesse relacionado a piores desfechos da COVID-19. Os estudos reforçam que uso destes fármacos não deve ser interrompido durante a pandemia. Serão necessários estudos mais aprofundados para determinar em quais doses e a partir de quanto tempo de tratamento estes fármacos começam a desempenhar seus efeitos benéficos. |
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dc.description.abstract |
Abstract: COVID-19 is a disease caused by SARS-CoV-2 and appeared first in Wuhan, China. It took a few weeks to spread through the world and infect people around all continents, causing millions of deaths. The elderly and those with chronic diseases, such as hypertension, diabetes, and cardiovascular diseases, are part of a risk group that is more vulnerable to COVID-19. These patients usually use drugs to treat these comorbidities. At the beginning of the pandemic, it was suspected that some of these drugs could be related to greater susceptibility to SARS-CoV-2 infection and harmful effects on disease progression. Therefore, we sought to investigate the hypothesis that the use of continuous-use drugs had a harmful influence on the outcomes of COVID-19. This research took place in two stages. In the first part, a descriptive prospective observational analysis was carried out with data from 63 COVID-19-confirmed diagnosis patients admitted to the Respiratory Emergency Department at HU-UFSC/EBSERH between July 2020 and January 2021. The collected data were related to demographic characteristics, clinical manifestations of COVID-19, comorbidities, and continuous use of medications used by patients. The sample consisted of a majority of men, with an average age of 48 years, mainly from Florianópolis. The most common clinical manifestations were fever, cough, and dyspnea. The most prevalent comorbidities among the patients were hypertension and diabetes mellitus. Consequently, the most used continuous-use drugs were renin-angiotensin-aldosterone system inhibitors (RAASi) and metformin. As there was no mortality in the sample, the clinical evolution of COVID-19 was measured in length of stay and need for ICU. Due to the reduced sample, it was not possible to state that the continuous use medications used by patients had an impact on COVID-19. Therefore, the second stage of this work was carried out. A literature search was carried out using databases, in which studies were sought that demonstrated the current understanding between the previous use of RAASi and metformin on the evolution of the infection. From the selected references, a narrative review of the literature was carried out. The results of the studies were classified as beneficial, neutral, and harmful. Upon analysis, it can be concluded that RAASi and metformin do not appear to be linked to the worsening course of COVID-19. Studies reinforce that the use of these drugs should not be interrupted during the pandemic. More studies will be necessary to determine at what doses and from how long of treatment these drugs begin to exert their beneficial effects. |
en |
dc.format.extent |
118 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Farmacologia |
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dc.subject.classification |
COVID-19 |
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dc.subject.classification |
Medicamentos de uso contínuo |
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dc.subject.classification |
Anti-hipertensivos |
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dc.subject.classification |
Metformina |
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dc.subject.classification |
Angiotensina |
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dc.title |
Medicamentos de uso contínuo e os efeitos sobre a COVID 19: uma abordagem direcionada à metformina e aos antagonistas de receptores e inibidores da enzima conversora de angiotensina |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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