Estudos psicométricos de uma escala de avaliação de estressores acadêmicos em estudantes universitários

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Estudos psicométricos de uma escala de avaliação de estressores acadêmicos em estudantes universitários

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Cruz, Roberto Moraes
dc.contributor.author Ariño, Daniela Ornellas
dc.date.accessioned 2023-06-28T18:27:34Z
dc.date.available 2023-06-28T18:27:34Z
dc.date.issued 2023
dc.identifier.other 381800
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247701
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2023.
dc.description.abstract A população universitária vem sendo apontada como vulnerável ao adoecimento, e desenvolvimento de transtornos mentais por diversos autores. Além disso, observa-se que a prevalência de Transtornos Mentais é superior em jovens adultos universitários, quando comparados com demais jovens adultos não universitários, com estudantes de pós-graduação e com demais protagonistas do ensino superior (docentes e funcionários administrativos). Esse cenário de vulnerabilidade pode ser explicado por demandas, internas e/ou externas, específicas da vida universitária que são avaliadas pelo sujeito como sobrecarregando ou excedendo seus recursos pessoais, ou seja, os estressores acadêmicos. O objetivo da presente pesquisa foi construir validar uma Escala de Avaliação de Estressores Acadêmicos em estudantes universitários brasileiros. Trata-se de uma survey, com delineamento explicativo, de corte transversal e caráter quantitativo. O protocolo de coleta de dados foi composto por um questionário sociodemográfico e acadêmico, o DASS21, a Escala de Satisfação de Vida e a Escala de Avaliação de Estressores Acadêmicos. A coleta de dados foi realizada através de uma plataforma digital, participando da pesquisa 1230 estudantes universitários, maiores de 18 anos, brasileiros, regularmente matriculados cursos de graduação de Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras. A consistência interna do instrumento foi adequada com o coeficiente Alfa foi de 0.913. Foi realizada a Análise Fatorial Exploratória onde foi encontrada uma solução para oito fatores, solução que também foi encontrada na Análise Fatorial Confirmatória. Após as análises de validade baseada na estrutura interna do instrumento, algumas alterações foram realizadas no modelo. A partir dessa reorganização dos itens e da dimensionalidade da escala, observa-se uma melhor explicação do fenômeno, sendo coerente com os achados teóricos. As novas definições foram criadas de acordo com os itens agrupados e a teoria. No que se refere aos índices de validade baseada em medidas externas da Escala de Avaliação de Estressores Acadêmicos em estudantes universitários brasileiros, observou-se que estressores acadêmicos explicaram 21% da variância de Depressão e de Satisfação de vida, embora para ansiedade não tenha sido encontrado valores estatisticamente significativos. A satisfação com curso e carreira, por si só, explicou cerca de 11% da depressão, e 16% da satisfação de vida. O baixo poder preditivo do modelo para previsão em saúde mental refuta parcialmente a hipótese da pesquisadora. Mas, ainda que o poder preditivo dos estressores acadêmicos tenha sido baixo, o modelo explicativo teve significância estatística, comprovando que os estressores acadêmicos podem explicar, ainda que em partes o cenário de vulnerabilidade da população universitária. Outro ponto a ser destacado é o momento histórico no qual se foi realizada a coleta de dados. Com a emergência da pandemia de COVID19, e o estado de calamidade pública que se instaurou, a saúde mental de toda população sofreu um grande impacto, o que pode explicar, ao menos em parte, o motivo de os estressores acadêmicos apresentarem baixo poder preditivo para desfechos em saúde. Sabe-se também que quarentenas impostas no passado, registraram casos de suicídio e agressividade extrema, além da manifestação de sintomas de estresse agudo poucos dias após a implementação de tais estratégias.
dc.description.abstract Abstract: The university population has been identified as vulnerable to illness and the development of mental disorders by several authors. In addition, it is observed that the prevalence of Mental Disorders is higher in university young adults, when compared with other non-university young adults, with postgraduate students and with other higher education protagonists (teachers and administrative staff). This vulnerability scenario can be explained by demands, internal and/or external, specific to university life that are assessed by the subject as overloading or exceeding their personal resources, that is, academic stressors. The objective of this research was to build and validate an Academic Stressors Assessment Scale in Brazilian university students. This is a survey, with an explanatory design, cross-sectional and quantitative. The data collection protocol consisted of a sociodemographic and academic questionnaire, the DASS-21, the Life Satisfaction Scale and the Academic Stressors Assessment Scale. Data collection was carried out through a digital platform, participating in the research 1230 university students, over 18 years old, Brazilians, regularly enrolled in undergraduate courses of Brazilian Higher Education Institutions (HEIs). The internal consistency of the instrument was adequate with the alpha coefficient being 0.913. Exploratory Factor Analysis was performed where a solution was found for eight factors, a solution that was also found in Confirmatory Factor Analysis. After the analysis of validity based on the instrument's internal structure, some changes were made to the model. From this reorganization of the items and the dimensionality of the scale, a better explanation of the phenomenon is observed, being consistent with the theoretical findings. The new definitions were created according to the grouped items and the theory. With regard to the validity indices based on external measures of the Academic Stressors Assessment Scale in Brazilian university students, it was observed that academic stressors explained 21% of the variance in Depression and Life Satisfaction, although anxiety was not found. statistically significant values. Course and career satisfaction alone explained about 11% of depression and 16% of life satisfaction. The model's low predictive power for forecasting mental health partially refutes the researcher's hypothesis. But, even though the predictive power of academic stressors was low, the explanatory model was statistically significant, proving that academic stressors can explain, albeit in parts, the scenario of vulnerability of the university population. Another point to be highlighted is the historical moment in which data collection was carried out. With the emergence of the COVID19 pandemic, and the state of public calamity that was established, the mental health of the entire population suffered a great impact, which may explain, at least in part, why academic stressors have low predictive power for health outcomes. It is also known that quarantines imposed in the past have registered cases of suicide and extreme aggressiveness, in addition to the manifestation of symptoms of acute stress a few days after the implementation of such strategies. en
dc.format.extent 215 p.| il., gráfs.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Psicologia
dc.subject.classification Estudantes universitários
dc.subject.classification Psicometria
dc.title Estudos psicométricos de uma escala de avaliação de estressores acadêmicos em estudantes universitários
dc.type Tese (Doutorado)


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