A CIA como instrumento de manutenção da hegemonia estadunidense: intervenções na América Latina no período da Guerra Fria
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Vidal, Camila Feix |
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dc.contributor.author |
Marcellino, Maria Luiza Kellermann |
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dc.date.accessioned |
2023-06-28T22:18:15Z |
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dc.date.available |
2023-06-28T22:18:15Z |
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dc.date.issued |
2023-06-27 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247851 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Relações Internacionais. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O presente trabalho tem por objetivo analisar a atuação da Agência Central de Inteligência
(CIA) como instrumento de manutenção da hegemonia dos Estados Unidos (EUA) na
América Latina durante o período da Guerra Fria. Partindo-se de um enfoque teórico
neogramsciano, que enfatiza a importância da ideologia na manutenção e na reprodução de
uma certa classe social, esse trabalho tem como ponto de partida o entendimento de que a elite
dirigente legitima seu papel ao persuadir a sociedade a pensar de dada maneira - reproduzindo
a desigualdade econômica e social do status quo . Destarte, a monografia dedicar-se-á a
analisar a política externa dos Estados Unidos para a América Latina no âmbito da CIA,
buscando-se analisar e explicar o papel da CIA na desestabilização (e deposição) de governos
progressistas e/ou desenvolvimentistas na América Latina no período da Guerra Fria como
uma forma de manutenção da hegemonia estadunidense por meio do consenso e coerção. Para
isso, o trabalho é dividido em duas grandes partes: na primeira foram mapeadas as principais
intervenções da Agência nos países latino-americanos durante o período. Entretanto,
diferentemente de estudos já realizados sobre o objeto, essa primeira parte da pesquisa busca
centralizar a CIA a partir do estudo da sua história e de seus dirigentes. Já na segunda parte, é
realizado um estudo de caso da primeira intervenção da Agência na América Latina, na
Guatemala de 1954, que resultou na derrubada do presidente eleito democraticamente Jacobo
Arbenz do poder e na ascensão de Castillo Armas, coronel alinhado com os interesses
estadunidenses. Como resultados, na primeira parte da pesquisa verificamos que a CIA é
composta por uma classe dirigente formada por homens brancos que serve de instrumento
clandestino dos EUA no âmbito externo para manutenção de privilégios dessa classe. Já na
segunda parte da pesquisa, verificamos que a Agência orquestrou a intervenção e o
consequente golpe de estado contra Jacobo Arbenz na Guatemala com o objetivo de manter o
país alinhado aos interesses dessa mesma classe estadunidense. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
This work aims to analyze the performance of the Central Intelligence Agency (CIA) as an
instrument for maintaining the hegemony of the United States (USA) in Latin America during
the Cold War period. Starting from a neogramscian theoretical approach, which emphasizes
the importance of ideology in the maintenance and reproduction of a certain social class, this
work has as its starting point the understanding that the ruling elite legitimizes its role by
persuading society to think in a certain way - reproducing the economic and social inequality
of the status quo. Thus, the monograph will be dedicated to analyzing the US foreign policy
towards Latin America within the CIA, seeking to analyze and explain the role of the CIA in
the destabilization (and deposition) of progressive and/or developmentalist governments in
the Latin America in the Cold War period as a way of maintaining US hegemony through
consensus and coercion. For this, the work is divided into two major parts: the first mapped
the main interruptions of the Agency in Latin American countries during the period. However,
unlike studies already carried out on the subject, this first part of the research seeks to
centralize the CIA from the study of its history and its leaders. In the second part, a case study
is carried out of the first intervention of the Agency in Latin America, in Guatemala in 1954,
which resulted in the overthrow of the democratically elected president Jacobo Arbenz from
power and in the rise of Castillo Armas, a colonel led by US interests. As a result, in the first
part of the research, we found that the CIA is composed of a ruling class made up of white
men that serves as a clandestine US instrument in the external sphere for maintaining the
privileges of this class. In the second part of the research, we found that the Agency
orchestrated the intervention and the consequent coup d'état against Jacobo Arbenz in
Guatemala with the aim of keeping the country aligned with the interests of that same US
class. |
pt_BR |
dc.format.extent |
95 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Hegemonia |
pt_BR |
dc.subject |
CIA |
pt_BR |
dc.subject |
América Latina |
pt_BR |
dc.subject |
Guerra Fria |
pt_BR |
dc.subject |
Estados Unidos |
pt_BR |
dc.subject |
Hegemony |
pt_BR |
dc.subject |
Latin America |
pt_BR |
dc.subject |
Cold War |
pt_BR |
dc.subject |
United States |
pt_BR |
dc.title |
A CIA como instrumento de manutenção da hegemonia estadunidense: intervenções na América Latina no período da Guerra Fria |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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