Confiabilidade do Inventário de Ansiedade para Doenças Respiratórias (IAR) em indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: Resultados Preliminares

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Confiabilidade do Inventário de Ansiedade para Doenças Respiratórias (IAR) em indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: Resultados Preliminares

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Title: Confiabilidade do Inventário de Ansiedade para Doenças Respiratórias (IAR) em indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: Resultados Preliminares
Author: Schmitz, Suélen Cristina Lehmann
Abstract: Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é definida como doença pulmonar heterogênea caracterizada por sintomas respiratórios crônicos resultantes de distúrbios das vias aéreas (bronquite, bronquiolite) e/ou alvéolos (enfisema) que causam obstrução constante, muitas vezes progressiva, do fluxo aéreo. Os sintomas respiratórios restritos ao fluxo aéreo são causados por anormalidades inflamatórias do parênquima pulmonar e das vias aéreas a partir de exposições a partículas ou gases tóxicos, o que compromete a função elástica dos pulmões. Dentre os sintomas destacam-se a tosse, a dispneia, a depressão, e a ansiedade. A partir disso, o instrumento Anxiety Inventory for Respiratory Disease (AIR) foi proposto para avaliar pacientes com DPOC e o Laboratório de Avaliação e Reabilitação Cardiovascular e Respiratória da UFSC (LaCOR) realizou a adaptação transcultural nomeando-o de Inventário de Ansiedade para Doenças Respiratórias (IAR). Objetivo: Determinar a consistência interna e a confiabilidade teste-reteste e interavaliadores do IAR em pacientes com DPOC, tanto para o escore total, como para cada item do instrumento. Métodos: Trata-se de um estudo metodológico de caráter transversal. No primeiro dia, foi realizada a entrevista presencial no HRA com a aplicação do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e explicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Em seguida, foi realizada a anamnese e aplicações dos instrumentos COPD Assessment Test (CAT) e do Modified Medical Research Council (mMRC) e IAR para avaliação da consistência interna. Após 7 dias da entrevista presencial ocorreu o primeiro contato telefônico para avaliação da confiabilidade teste-reteste com aplicação da ficha controle e novamente do IAR. Após 48h ocorreu o segundo contato telefônico para avaliação da confiabilidade interexaminadores. Os últimos dois contatos aconteceram de forma aleatorizada. Na análise estatística a consistência interna da IAR foi mensurada por meio do alfa de Cronbach. Foi utilizado o cálculo do CCI (Coeficiente de Correlação Intraclasse) para analisar a pontuação total da confiabilidade teste-reteste e interexaminadores apresentando-se os inntervalos de confiança de 95%. O cálculo dos valores de kappa (K) ponderados também foi utilizado para avaliar a confiabilidade item por item do IAR. Resultados: Para a consistência interna, o α de Cronbach foi de 0,94. Para a confiabilidade teste-reteste, o CCI foi de 0,73 e para a confiabilidade interavaliadores foi de 0,88. Os resultados da análise do kappa ponderado para a confiabilidade teste-reteste e interavaliadores para cada pergunta específica do IAR variaram entre 0,08 e 1,0. Conclusão: Concluiu-se que a consistência interna do instrumento IAR brasileiro foi caracterizada como excelente, enquanto que as confiabilidades teste-reteste e interavaliadores apresentaram-se como adequadas. Sendo assim, a versão brasileira da escala IAR demonstrou propriedades de medidas adequadas para aplicação por meio telefônico, podendo ser recomendada como uma escala para avaliação de ansiedade em indivíduos com DPOC.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Fisioterapia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247950
Date: 2022-12-07


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