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Introdução: Recém-nascidos (RN) entre 37 e 42 semanas são considerados a termo e “prontos
para nascer”. Entretanto, pesquisas realizadas nos últimos anos evidenciam maior
morbimortalidade nos que nascem antes de 39 semanas, denominados recém-nascido a termo
precoce (RNTP). A alta prevalência de nascimento a termo precoce os torna um dos principais
responsáveis pela morbidade entre os RN. Conhecer os riscos associados ao nascimento a termo
precoce é fundamental para melhorar as medidas preventivas e a assistência médica.
Objetivos: Analisar a mortalidade e a morbidade dos RNTP atendidos na maternidade de um
hospital público de referência regional no sul do Brasil.
Métodos: Estudo observacional, transversal. Amostra composta pelos RNTP (37+0 até 38+6)
no período de janeiro a maio de 2021. Grupo controle formado por um recém-nascido a termo
completo (RNTC), entre 39+0 e 41+6, para cada RNTP, correspondente ao próximo
nascimento. Avaliado o óbito e as morbidades.
Resultados: Foram avaliados 339 RNTP e 339 RNTC. Os RNTP corresponderam a 31,84%
dos nascimentos. Não houve óbito no período. Os RNTP tiveram mais hipoglicemia (20,65%
vs 9,44%), desconforto respiratório (16,81% vs 8,55%), taquipneia (11,21% vs 5,31%),
necessidade de fototerapia (8,85% vs 4,13%), internação na UTINeo (13,86% vs 5,90%),
oxigenoterapia (12,68% vs 7,67%) e ventilação não invasiva (3,54% vs 0,29%).
Conclusão: Apesar de nascerem no termo, há maior morbidade nos RNTP. |
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