dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Bazzo, Maria Luiza |
|
dc.contributor.author |
Wachter, Julia Kinetz |
|
dc.date.accessioned |
2023-07-03T20:31:25Z |
|
dc.date.available |
2023-07-03T20:31:25Z |
|
dc.date.issued |
2023-06-22 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247999 |
|
dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) podem ser causadas por mais de 30 tipos de
microrganismos, entre eles Neisseria gonorrhoeae (NG), Chlamydia trachomatis (CT),
Trichomonas vaginalis (TV), Mycoplasma genitalium (MG), Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV) e Papilomavírus Humano (HPV). HPV, envolvido com casos de câncer cervical,
facilita a aquisição e transmissão do HIV, e HIV, por sua vez, contribui com a persistência do
HPV no organismo. CT, NG, MG e TV são responsáveis por causar desde infecções
assintomáticas até potenciais complicações se não diagnosticados e tratados, além disso
aumentam o risco de aquisição e/ou transmissão de HIV, podendo interagir também em
diferentes níveis com HPV. MG naturalmente apresenta resistência aos antimicrobianos betalactâmicos, mas também possuem padrões de resistência a outros antimicrobianos utilizados no
tratamento da infecção, sendo de suma importância estimar a resistência a fluoroquinolonas e
macrolídeos por meio da detecção dos polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs), nos genes
parC, gyrA e na subunidade 23S do RNA ribossomal (RNAr) respectivamente. Atualmente, a
forma mais sensível para diagnosticar e compreender grande parte das ISTs é por meio dos
testes de amplificação de ácidos nucleicos, especialmente a reação em cadeia da polimerase
(PCR), que foi utilizada neste estudo. Ao todo, 355 amostras de conteúdo vaginal provenientes
de mulheres vivendo com HIV (MVHV) foram submetidas a PCR em tempo real para detecção
de CT, NG, MG e TV e, das amostras com MG detectado, uma Nested PCR foi realizada para
amplificar genes associados à resistência aos antimicrobianos macrolídeos e fluoroquinolonas,
seguida por sequenciamento tipo Sanger para pesquisar SNPs nos genes alvos. Utilizando o
software Statistical Package for Social Science (SPSS) para a análise estatística, foi visto que
CT, NG e TV apresentaram alta prevalência (10,1%, 7,9% e 13,0%, respectivamente), MG uma
prevalência de 2,8%. Coinfecções também foram detectadas, dessas CT e MG com 1,4% de
prevalência, MG e TV com 0,6%, NG, MG e CT com 0,3%, NG e TV com 1,1% e CT e TV
com 2,5%. Ademais, uma comparação de resultados entre dois testes moleculares foi avaliada,
sendo eles Allplex CT/NG/MG/TV Assay (Seegene®) e RealTime CT/NG Assay (Abbott®), o
grau de concordância obtido pelo coeficiente Kappa foi 0,736, considerado muito bom.
Infecção por NG foi associada significativamente com HPV de baixo risco. Não foram
encontradas SNPs em posições que predizem a resistência para MG nos alvos 23S do RNAr,
gyrA e parC nas 10 amostras detectadas. As prevalências altas de CT, NG e TV podem estar
associadas pela coinfecção HIV-HPV e à possível imunossupressão das participantes. A
prevalência de MG foi condizente com a literatura assim como os dados de coinfecções entre
estes patógenos. Por se tratar do primeiro dado, até o momento, do perfil de resistência de MG
aos antimicrobianos no Brasil em MVHIV. Resultados nacionais para MVHIV corroboram para
a o cenário epidemiológico brasileiro e podem auxiliar gestores públicos a embasar decisões
diagnósticas e de tratamento das ISTs. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Sexually transmitted infections (STIs) can be caused by more than 30 microorganisms,
including Neisseria gonorrhoeae (NG), Chlamydia trachomatis (CT), Trichomonas vaginalis
(TV), Mycoplasma genitalium (MG), Human Immunodeficiency Virus (HIV), and Human
Papillomavirus (HPV). HPV, involved in cases of cervical cancer, facilitates HIV acquisition
and transmission, whilst HIV contributes to the persistence of HPV infection. CT, NG, MG,
and TV are responsible for causing asymptomatic infections but if not diagnosed and treated
can cause complications; in addition, they can increase the risk of acquiring and/or transmitting
HIV, and may also interact at different levels with HPV. MG is naturally resistant to beta-lactam
antimicrobials but can also be resistant to other antimicrobials used in treatment, and it is of
great importance to estimate MG resistance to fluoroquinolones and macrolides through the
detection of single nucleotide polymorphisms (SNPs) in parC, gyrA, and 23S ribosomal RNA
(RNAr) subunit genes respectively. Currently, the most sensitive way to diagnose and
understand most STIs is through nucleic acid amplification tests, especially the polymerase
chain reaction (PCR), which was used in this study. In all, 355 vaginal samples from women
living with HIV (MVHV) were subjected to real-time PCR for CT, NG, MG, and TV detection,
and from MG detected samples, a Nested PCR was performed to amplify genes associated with
macrolide and fluoroquinolone resistance, followed by Sanger sequencing to search for SNPs
in target genes. Using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) software for statistical
analysis, it was observed that CT, NG, and TV had a high prevalence (10.1%, 7.9%, and 13.0%,
respectively), MG had a 2.8% prevalence. Coinfections were also detected, such as CT and MG
with 1.4% prevalence, MG and TV with 0.6%, NG, MG and CT with 0.3%, NG and TV with
1.1 % and CT and TV with 2.5%. In addition, a comparison between the results of two
molecular tests was perfomed, them being Allplex CT/NG/MG/TV Assay (Seegene®) and
RealTime CT/NG Assay (Abbott®), being the agreement degree obtained via Kappa coefficient
was 0.736, considered very good. Infection by NG was significantly associated with low-risk
HPV. No SNPs were found in positions that predict MG resistance in the 23S rRNA, gyrA, and
parC targets in the 10 detected samples. The high prevalence of CT, NG, and TV may be
associated with the HIV-HPV coinfection and the imunosupression of the participants. MG
prevalence was consistent with the literature, as well as data on co-infections between these
pathogens. As it is the first data so far on the profile of MG resistance to antimicrobials in
MVHIV living in Brazil. National results for MVHIV corroborate the Brazilian
epidemiological scenario and can help governmental institutions to support diagnostic and
treatment decisions for STIs. |
pt_BR |
dc.format.extent |
75 |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
ISTs |
pt_BR |
dc.subject |
Mycoplasma genitalium |
pt_BR |
dc.subject |
HIV |
pt_BR |
dc.subject |
HPV |
pt_BR |
dc.subject |
resistência |
pt_BR |
dc.title |
Detecção de Mycoplasma genitalium, Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis e Trichomonas vaginalis em amostras detectadas e não detectadas para HPV provenientes de mulheres vivendo com HIV no Brasil |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |