Abstract:
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Objetivo: Descrever a prevalência dos sintomas depressivos e os fatores associados em idosos. Método: Estudo epidemiológico populacional de corte transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 A prevalência de sintomas depressivos foi determinada por meio do "9-item Patient Health Questionnaire" (PHQ-9), testando-se
associações segundo variáveis sociodemográficas, de saúde e comportamentais. Foram calculadas razões de prevalência brutas e ajustadas com intervalo de 95% de confiança por regressão de Poisson. Resultado: A prevalência geral de sintomas depressivos, na amostra de
idosos investigada, foi de 10,7% (IC95% 9,96 - 11,52). Os fatores associados foram: sexo feminino (RP = 2,12; IC95% 1,83 - 2,45), pouco apoio social para prática de atividade física (RP = 1,78; IC95% 1,15 - 2,78), não tabagistas (RP = 1,75; IC95% 1,08 - 2,84), percepção de
estado de saúde ruim ou muito ruim (RP = 12,32; IC95% 7,19 - 21,08) e multimorbidades (RP = 1,83; IC95% 1,08 - 3,09). Os sintomas depressivos mais prevalentes, segundo o PHQ 9, foram: problemas de sono (24,79%; IC95% 23,78 - 25,80), problemas por não se sentir
descansado ou disposto/sem energia (14,53%; IC95% 13,67 - 15,42) e estar deprimido/para baixo/sem perspectiva (10,46%; IC95% 9,68 - 11,23). Conclusão: É fundamental direcionar atenção à identificação dos sintomas depressivos e seus fatores associados em idosos, a fim de embasar políticas e planejar intervenções mais efetivas, buscando prevenir e manejar tal afecção. |