dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
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dc.contributor.advisor |
Oliveira, Guilherme de |
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dc.contributor.author |
Frasson, Sofia Savi |
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dc.date.accessioned |
2023-07-06T17:03:58Z |
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dc.date.available |
2023-07-06T17:03:58Z |
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dc.date.issued |
2023-06-27 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248214 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Economia. |
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dc.description.abstract |
Foi pretendido examinar o impacto do Auxílio Emergencial e dos auxílios permanentes no
consumo das famílias brasileiras de 2013 a 2022. Inicialmente, foi realizado uma revisão da
literatura macroeconômica, para partir para a obtenção dos dados e por fim a realização de
uma análise econométrica sobre as séries obtidas. Pesquisas no Brasil e no mundo mostram
que os auxílios são importantes como objetivo de curto prazo ao reduzir a vulnerabilidade das
famílias e em longo prazo ao reduzir a “transmissão” da pobreza. Além disso, estudos
brasileiros possibilitaram medir os impactos econômicos do Auxílio Emergencial, reduzindo a
desigualdade em cerca de 10,4% e mantendo a desigualdade de renda em menores níveis já
registrados em toda a série histórica. O impacto do benefício temporário também gerou um
ganho de 44,6% na renda total das classes mais baixas em relação ao cenário sem a política,
além de impactos positivos indiretos nas classes com renda maior. Os auxílios permanentes
utilizados neste trabalho foram o Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, GarantiaSafra, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Seguro Defeso e Auxílio Brasil, todos
disponibilizados no site do Governo Federal como programas de transferência de renda atuais.
Para o auxílio temporário, foi utilizado o Auxílio Emergencial. O método econométrico
utilizado para a pesquisa foi de Vetor Autorregressivo (VAR), focando nos resultados da
função impulso-resposta, com base em dados no período de janeiro de 2013 até dezembro de
2022. Foram encontradas limitações com os dados trimestrais de consumo divulgados pelo
IBGE, e o estudo contou com duas proxies mensais como alternativa: o Índice de Volume de
Vendas no Varejo, disponibilizado pelo IBGE, e o Índice de Confiança do Consumidor –
Expectativas, série levantada pela FGV. Estas proxies estão ancoradas em outros estudos
econômicos que observam uma relação positiva entre estes índices e o consumo, sendo
consideradas como duas boas alternativas para o trabalho. Dois modelos foram construídos a
partir dos dados de auxílios permanentes e temporários, com as duas proxies para o consumo
como variáveis dependentes. Os resultados foram positivos, embora pequenos, e demonstrou
significância estatística a partir do oitavo mês na função impulso-resposta. A análise permite
concluir que os auxílios têm papel importante para a atividade econômica, mas sugere que
próximos artigos destinem o estudo com uma série maior de tempo e utilizem o consumo
como variável dependente. |
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dc.description.abstract |
It was intended to examine the impact of Emergency Aid and permanent aid on the
consumption of Brazilian families from 2013 to 2022. Initially, a review of the
macroeconomic literature was carried out, in order to obtain data and finally carry out an
econometric analysis on obtained series. Research in Brazil and around the world shows that
aid is important as a short-term objective by reducing the vulnerability of families and in the
long term by reducing the “transmission” of poverty. In addition, Brazilian studies made it
possible to measure the economic impacts of Emergency Aid, reducing inequality by
approximately 10.4% and maintaining income inequality at the lowest levels ever recorded in
the entire historical series. The impact of the temporary benefit also generated a gain of 44.6%
in the total income of the lower classes in relation to the scenario without the policy, in
addition to indirect positive impacts on the classes with higher income. The permanent aids
used in this work were the Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, Garantia-Safra,
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, Seguro Defeso e Auxílio Brasil, all available
on the website of the Federal Government as current income transfer programs. For temporary
assistance, Auxílio Emergencial was used. The econometric method used for the research was
Vector Autoregressive (VAR), focusing on the results of the impulse-response function, based
on data from January 2013 to December 2022. Limitations were found with the quarterly
consumption data released by the IBGE, and the study had two monthly proxies as an
alternative: the Retail Sales Volume Index, made available by the IBGE, and the Consumer
Confidence Index – Expectations, a series surveyed by the FGV. These proxies are anchored
in other economic studies that observe a positive relationship between these indices and
consumption, being considered as two good alternatives for this paper. Two models were
constructed from data on permanent and temporary aid, with the two proxies for consumption
as dependent variables. The results were positive, although small, and showed statistical
significance from the eighth month on in the impulse-response function. The analysis allows
us to conclude that aid plays an important role in economic activity, but it suggests that future
articles should focus on the study with a longer series of time and use consumption as a
dependent variable. |
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dc.format.extent |
49 f. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Consumo das Famílias |
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dc.subject |
Auxílio Emergencial |
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dc.subject |
Transferência de Renda |
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dc.title |
O impacto do Auxilio Emergencial no consumo das famílias brasileiras: um estudo sobre as transferências de renda entre 2013 a 2022 |
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dc.type |
TCCgrad |
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