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No contexto brasileiro e mundial, o sistema de saúde enfrenta graves problemas no atendimento pediátrico, isso se dá por conta da redução do número de leitos infantis ao longo das últimas décadas. Especificamente no Brasil, houve 25,6% de diminuição destes leitos hospitalares, fato que afeta a extensa fila de cirurgias eletivas no país. Estas, que ainda foram agravadas pela pandemia da COVID-19, uma vez que tiveram sua demanda represada entre os anos de 2020 e 2022. Isso posto e tendo em vista que 75% da população brasileira depende exclusivamente do SUS, torna-se fundamental que a gestão hospitalar busque melhorar os fluxos de processo e, por consequência, todo e qualquer recurso disponível. Dessa forma, adaptação dos arranjos físicos hospitalares e correto dimensionamento são cruciais. Assim, este trabalho trata-se de um estudo de caso de natureza mista com abordagem predominantemente qualitativa e fins descritivos, o qual tem por objetivo aplicar o método de Planejamento Sistemático de Layout (SLP) no Centro Cirúrgico (CC) e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital pediátrico de Santa Catarina, visando otimizar os processos de cirurgias eletivas. A elaboração do replanejamento do arranjo físico dos setores citados, resultou em um layout proposto triplamente validada, tendo 92% da importância atendida; uma redução de 19% no trânsito do paciente nos procedimentos envolvidos em cirurgias eletivas; e, também, uma diminuição de 38,5% no percurso total desses pacientes. Desta forma, projetou-se um layout funcional que agregou benefícios em termos de capacidade, proporcionando mais que o dobro da de leitos de UTI, além de garantir agilidade e segurança nos processos. Portanto, o estudo contribui para a melhor execução dos processos neste hospital pediátrico catarinense, mas principalmente, comprova a versatilidade do método SLP frente a cenários complexos e adversos como este estudado. |
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