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Objetivo: avaliar o perfil epidemiológico e o fluxo de atendimento dos pacientes acometidos
por acidente vascular encefálico isquêmico agudo em um Hospital do Extremo Sul
Catarinense. Métodos: trata-se de um estudo de corte transversal, descritivo e prospectivo,
realizado por meio da coleta de dados em prontuários eletrônicos de pacientes com AVE
isquêmico agudo. Resultados: participaram do estudo 31 pacientes, em sua maioria brancos
(87,1%) e do sexo masculino (67,7%). A média de idade foi de 68,4 anos para os homens e de
72 anos para as mulheres. Os principais fatores de risco foram hipertensão arterial (80,6%),
cardiopatia (41,9%) e diabetes mellitus (35,5%). Os medicamentos de uso contínuo mais
utilizados foram anti-hipertensivos (64,5%), hipoglicemiantes (35,5%) e hipolipemiantes
(22,6%). As médias observadas para os tempos analisados foram as seguintes: ictus-porta de
140,9 minutos, porta-avaliação clínica de 34,4 minutos, porta-exames laboratoriais de 79,7
minutos, porta-trombólise de 125,3 minutos. 9,7% dos pacientes fizeram uso de trombolítico.
O tempo médio de internação hospitalar foi de 5 dias. Poucos pacientes tiveram complicações,
sendo a ITU a mais frequente (9,7%). A taxa de mortalidade foi de 3,22%. Conclusão: o
perfil epidemiológico dos pacientes com AVEi agudo, admitidos em um hospital do Extremo
Sul Catarinense está em consonância com o que é descrito na literatura. Não foi possível
observar um fluxo de atendimento convergente com o que é preconizado pelo Ministério da
Saúde. |
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