dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
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dc.contributor.advisor |
Demarchi, Izabel Galhardo |
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dc.contributor.author |
Molardi, Bianca Luise Giglio |
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dc.date.accessioned |
2023-07-11T18:03:36Z |
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dc.date.available |
2023-07-11T18:03:36Z |
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dc.date.issued |
2023-06-27 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248581 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
As leishmanioses são doenças infecciosas negligenciadas e não contagiosas causadas por parasitos do gênero Leishmania, que são transmitidos durante a picada de insetos flebotomíneos. A leishmaniose tegumentar (LT) se manifesta por lesão única ou múltipla na pele e/ou mucosas. As lesões, apesar de indolores, podem expor os indivíduos a infecções secundárias, bem como a danos psicossociais importantes. O tratamento recomendado ainda é de difícil acesso, sendo o Glucantime® o fármaco de primeira escolha e Anfotericina B de segunda escolha. No entanto, as vias de administração (intramuscular e intravenosa) desses medicamentos são invasivas, apresentando alta toxicidade e em alguns casos baixa eficácia. Considerando essas limitações, muitos pesquisadores têm buscado novos fármacos derivados de plantas, uma vez que é de fácil acesso, e muitas vezes apresentam menor toxicidade e possuem uma gama imensa de produtos com potencial biológico. As plantas produzem, a partir de seu metabolismo secundário,substâncias que são fruto de milhões de anos de evolução. Estas substâncias são benéficas para a perpetuação de suas espécies, combatendo microrganismos. Coincidentemente, nas regiões endêmicas de leishmaniose, encontram-se uma variedade de plantas da família Lamiaceae. Essas plantas são tradicionalmente utilizadas de forma medicinal pela população acometida pela doença para tratar as lesões causadas pela LT. Na literatura, estudos in vitro têm sido conduzidos com derivados de plantas da família Lamiaceae para a busca de novos fármacos com atividade leishmanicida. Nessa revisão narrativa da literatura, foi investigado o potencial citotóxico das plantas da família Lamiaceae e seus derivados em macrófagos murinos e de linhagem infectados com espécie de Leishmania causadores de leishmaniose tegumentar. As plantas da família Lamiaceae, Plectranthus amboinicus, Salvia mirzayanii, Tetradenia riparia e Vitex agnus-castus, mostraram nenhuma ou baixa citotoxicidade para macrófagos murinos e de linhagem. Embora os resultados sejam favoráveis quanto à segurança dessas substâncias in vitro, não podemos confirmar os efeitos tóxicos em um modelo in vivo. Por isso, estudos experimentais em animais ainda são necessários para se comprovar sua segurança e eficácia terapêutica nos casos de leishmaniose tegumentar. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Leishmaniasis are neglected and non-contagious infectious diseases caused by parasites of the genus Leishmania, which are transmitted during the bite of sandflies. tegumentary leishmaniasis (TL) is manifested by single or multiple lesions on the skin and/or mucous membranes. The lesions, although painless, can expose individuals to secondary infections, as well as to important psychosocial damage. The recommended treatment is still difficult to access, with Glucantime® being the first choice drug and Amphotericin B being the second choice. However, the routes of administration (intramuscular and intravenous) of these drugs are invasive, with high toxicity and, in some cases, low efficacy. Considering these limitations, many researchers have been looking for new drugs derived from plants, since they are easily accessible, often have less toxicity and have a huge range of products with biological potential. Plants produce, from their secondary metabolism, substances that are the result of millions of years of evolution. These substances are beneficial for the perpetuation of their species, fighting microorganisms. Coincidentally, in leishmaniasis endemic regions, a variety of plants of the Lamiaceae family can be found. These plants are traditionally used medicinally by the population affected by the disease to treat injuries caused by TL. In the literature, in vitro studies have been conducted with derivatives of plants of the Lamiaceae family in the search for new drugs with leishmanicidal activity. In this literature review, the cytotoxic potential of plants of the Lamiaceae family and their derivatives in murine and strain macrophages infected with Leishmania species that cause tegumentary leishmaniasis was investigated. Plants of the Lamiaceae family, Plectranthus amboinicus, Salvia mirzayanii, Tetradenia riparia and Vitex agnus-castus, showed non or low cytotoxicity for murine and lineage macrophages. Although the results are optimistic regarding the safety of these substances in vitro, we cannot confirm the toxic effects in an in vivo model. Therefore, experimental studies in animals are still required to prove its safety and therapeutic efficacy in cases of tegumentary leishmaniasis. |
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dc.format.extent |
41 |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Leishmania. Lamiaceae. Citotoxicidade. Toxicidade. Células |
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dc.title |
Toxicidade de plantas da família Lamiaceae em macrófagos infectados com Leishmania: revisão narrativa da literatura |
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dc.type |
TCCgrad |
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