dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
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dc.contributor.advisor |
Biavatti, Maique Weber |
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dc.contributor.author |
Ferreira, Cynthia Ketholyn Melo |
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dc.date.accessioned |
2023-07-14T17:05:46Z |
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dc.date.available |
2023-07-14T17:05:46Z |
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dc.date.issued |
28-06-23 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248914 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia. |
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dc.description.abstract |
O uso de plantas medicinais na cura de enfermidades é uma forma antiga de tratamento fundamentada em informações provenientes de sucessivas gerações. Os estudos científicos sobre essas plantas iniciam-se com os conhecimentos botânicos e químicos com a caracterização da espécie e sua composição, em seguida as pesquisas voltaram-se para sua ação farmacológica, em busca de conhecimentos sobre métodos terapêuticos e níveis de toxicidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 80% da população mundial utiliza plantas medicinais como opção no tratamento primário. No entanto, o emprego de plantas in natura ou seus derivados sem orientação médica ou farmacêutica pode ocasionar sérios danos à saúde, devido à presença de componentes tóxicos. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi selecionar plantas medicinais que possuem indicação para transtornos de ansiedade e realizar um levantamento bibliográfico sobre a efetividade dos tratamentos. A coleta de dados foi realizada entre os meses de abril e maio de 2023, nas bases de dados Medline/PubMed e LILACS. Foram selecionadas plantas medicinais indicadas para auxiliar no tratamento de transtornos de ansiedade cujas monografias estão descritas no Memento Fitoterápico e no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Obteve-se um total de 263 artigos como resultado da pesquisa nas bases acima, dos quais 238 estudos foram provenientes do Medline/PubMed e 25 estudos proveniente do LILACS. Em seguida, de acordo com a leitura dos títulos e resumos, foram excluídos 202 artigos, conforme a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Consequentemente, 61 artigos foram previamente selecionados para leitura na integra. Destes, foram excluídos 22 artigos que tratavam sobre aromaterapia; 2 artigos que não puderam ser obtidos completos; e 18 artigos foram excluídos por não se encaixarem nos critérios de elegibilidade. Deste modo, 19 artigos foram selecionados para compor o presente estudo, dos quais 9 abordaram estudos pré-clínicos e 10 estudos foram realizados em humanos. A presente revisão evidenciou os efeitos ansiolíticos para as plantas medicinais kava-kava (P. methysticum), laranja amarga (C. aurantium), melissa (M. officinalis) e valeriana (V. officinalis) corroborados tanto por estudos pré-clínicos como por clínicos. Plantas como Aloisia (A. polystachya), camomila (M. chamomilla), lavanda (L. angustifólia) e maracujá (P. incarnata) apresentaram eficácia clínica ansiolítica, ao passo que o capim santo (C. citratus) demonstrou seu efeito ansiolítico apenas por estudo pré-clínico. Todavia, mulungu (E. mulungu) não foi considerado eficaz em teste clínico. Além disso, não foram encontrados estudos sobre as plantas medicinais cimicífuga (A. racemosa), colônia (A. zerumbet), cratego (C. monogyna) e erva-cidreira (L. alba). Dessa forma, ressalta-se a importância de mais estudos, sobretudo sobre as plantas medicinais sobre as quais não foram encontrados estudos atuais. Sobre a segurança, A. polystachya apresentou reações adversas como baixa qualidade de sono, pesadelos, sonolência diurna, refluxo ácido e dor epigástrica. C. aurantium, efeitos colaterais como náuseas, palpitações e cefaleias. L. angustifólia efeitos colaterais como náuseas, palpitações e cefaleia. P. methysticum efeitos adversos como “memória fraca” e “tremor ou tremores”. Nesse sentindo, é imprescindível a realização de mais estudos comprovando a segurança dessas plantas e promover o seu uso racional. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The use of medicinal plants to cure illnesses is an ancient form of treatment based on information from successive generations. Scientific studies on these plants begin with botanical and chemical knowledge with the characterization of the species and its composition, then research turned to its pharmacological action, in search of knowledge about therapeutic methods and levels of toxicity. According to the World Health Organization, approximately 80% of the world's population uses medicinal plants as an option in primary treatment. However, the use of plants in natura or their derivatives without medical or pharmaceutical guidance can cause serious damage to health, due to the presence of toxic components. Given the above, the objective of this work was to select medicinal plants that are indicated for anxiety disorders and to carry out a bibliographical survey on the effectiveness of treatments. Data collection was carried out between April and May 2023, in the Medline/PubMed and LILACS databases. Medicinal plants indicated to aid in the treatment of anxiety disorders were selected, whose monographs are described in the Memento Fitoterápico and in the Phytotherapeutic Form of the Brazilian Pharmacopoeia. A total of 263 articles were obtained as a result of the search in the above databases, of which 238 studies were from Medline/PubMed and 25 studies from LILACS. Then, according to the reading of the titles and abstracts, 202 articles were excluded, according to the application of the inclusion and exclusion criteria. Consequently, 61 articles were previously selected for full reading. Of these, 22 articles dealing with aromatherapy were excluded; 2 articles that could not be obtained complete; and 18 articles were excluded for not meeting the eligibility criteria. Thus, 19 articles were selected to compose the present study, of which 9 addressed preclinical studies and 10 studies were carried out in humans. The present review evidenced the anxiolytic effects of the medicinal plants kava-kava (P. methysticum), bitter orange (C. aurantium), lemon balm (M. officinalis) and valerian (V. officinalis), corroborated both by preclinical studies and by clinical. Plants such as Aloisia (A. polystachya), chamomile (M. chamomilla), lavender (L. angustifolia) and passion fruit (P. incarnata) showed clinical anxiolytic efficacy, while lemongrass (C. citratus) demonstrated its anxiolytic effect only by preclinical study. However, mulungu (E. mulungu) has not been found to be effective in a clinical trial. In addition, no studies were found on the medicinal plants cimicifuga (A. racemosa), colony (A. zerumbet), cratego (C. monogyna) and lemon balm (L. alba). Thus, the importance of further studies is emphasized, especially on medicinal plants on which no current studies were found. Regarding safety, A. polystachya presented adverse reactions such as poor sleep quality, nightmares, daytime sleepiness, acid reflux and epigastric pain. C. aurantium, side effects such as nausea, palpitations and headache. L. angustifolia side effects such as nausea, palpitations and headache. P. methysticum adverse effects such as “poor memory” and “tremor or tremors”. In this sense, it is essential to carry out more studies proving the safety of these plants and to promote their rational use. |
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dc.format.extent |
59 f. |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
plantas medicinais |
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dc.subject |
transtornos de ansiedade |
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dc.subject |
efeitos adversos |
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dc.subject |
medicinal plants |
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dc.subject |
anxiety disorders |
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dc.subject |
adverse effects |
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dc.title |
Uso de plantas medicinais no tratamento de transtornos de ansiedade: uma revisão de literatura integrativa |
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dc.type |
TCCgrad |
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