Ocupações e movimentos organizados por moradia em Florianópolis: estudo de caso da ocupação Anita Garibaldi
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Colosso, Paolo |
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dc.contributor.author |
Momm, Ana Luísa Sabanay de Mendonça |
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dc.date.accessioned |
2023-08-11T16:49:40Z |
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dc.date.available |
2023-08-11T16:49:40Z |
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dc.date.issued |
2023-08-07 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/249306 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Arquitetura. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A cidade, apesar de construída por todos, tende a ser espaço de usufruição de uma
classe seleta. A dificuldade das classes baixas em morar no solo urbanizado provido de
infraestrutura necessária à uma boa qualidade de vida gera distúrbios urbanos, como a
ilegalidade das moradias. Nesse contexto, o direito à moradia digna esbarra nos abismos
sociais engessados na sociedade brasileira. Esses são enfatizados pela exclusão histórica da
classe trabalhadora do direito à cidade, principalmente dentre os descendentes de
escravizados. Como instrumento de luta, tem-se as ocupações e movimentos organizados por
moradia. Com base nisso, buscou-se entender as dinâmicas dessas lutas em Florianópolis.
Para tanto, em primeiro momento foi realizada revisão de literatura para construção do
contexto da problemática geral, resgatando o debate sobre Lei de Terras de 1850 no Brasil
colonial como consolidação da injusta distribuição de terras no Brasil. Depois, foram
resgatados conceitos utilizados por Ermínia Maricato (1996) para entender a periferização das
metrópoles urbanas. Então, foram utilizados instrumentos analíticos como os dados do déficit
habitacional e uma breve discussão sobre a implementação do programa Minha Casa Minha
Vida ao longo dos últimos governos. Em segundo momento, analisou-se o problema dentro da
realidade particular de Florianópolis. Para isso, retomou-se o estudo do professor Francisco
Canella (2016) sobre as ocupações organizadas por moradia em Florianópolis, buscando
atualizá-las na linha do tempo e mapeá-las. Em terceiro momento, por fim, adotou-se como
estudo etnográfico a ocupação Anita Garibaldi. Foi realizado estudo de observação
participante através de pesquisa-ação, como proposto por Thiollent (1986). O contato próximo
a uma das principais ocupações organizadas de Florianópolis foi essencial para entender a
realidade de quem ainda luta pelo sonho da moradia própria. Conclui-se então o papel
histórico da atuação do Estado no fomento e manutenção das desigualdades socioespaciais no
acesso à terra urbanizada no Brasil. Em Florianópolis, esse contexto é potencializado pela
elitização dos espaços da Ilha da Magia. O potencial turístico e altos valores dos aluguéis do
mercado imobiliário em Florianópolis ocorrem em detrimento da periferização de uma classe
trabalhadora explorada e excluída do direito à cidade. |
pt_BR |
dc.format.extent |
67 |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
pt_BR |
dc.subject |
direito à cidade |
pt_BR |
dc.subject |
ocupações urbanas |
pt_BR |
dc.subject |
déficit habitacional |
pt_BR |
dc.subject |
etnografia |
pt_BR |
dc.subject |
ocupação Anita Garibaldi |
pt_BR |
dc.title |
Ocupações e movimentos organizados por moradia em Florianópolis: estudo de caso da ocupação Anita Garibaldi |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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