dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Hoinaski, Leonardo |
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dc.contributor.author |
Moore, Julia Placido |
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dc.date.accessioned |
2023-09-01T13:04:28Z |
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dc.date.available |
2023-09-01T13:04:28Z |
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dc.date.issued |
2023 |
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dc.identifier.other |
382493 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/249796 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2023. |
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dc.description.abstract |
A poluição do ar contribui para mortes e a morbidade de doenças cardiorrespiratórias. A gestão dos riscos causados pela poluição do ar à saúde requer dados refinados no espaço e no tempo, já que podem variar de acordo com diversidade de contextos sociais, culturais e ambientais. No entanto, dados detalhados são escassos na maioria dos países, o que dificulta a identificação de padrões espaciais de riscos. Tendo em vista que o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece dados com resolução espacial detalhados e que padrões espaciais de risco à saúde cardiorrespiratórias por fatores ambientais no Brasil foram pouco explorados. O objetivo do estudo foi avaliar o padrão espacial da associação entre as internações hospitalares cardiorrespiratórias com a poluição do atmosférica e a meteorologia no Brasil, um país com dimensões continentais, discrepância socioeconômica e ampla diversidade racial/étnica. O trabalho usou um banco de dados de internações hospitalares desagregados em áreas regulares e o combinou com os dados do Modern-Era Retrospective Analysis for Research and Applications (MERRA-2) para estimar a magnitude dos riscos na resolução espacial de 0,500° x 0,625°. Os resultados mostram que a região Sul possui as taxas medianas mais altas de internações hospitalares cardiorrespiratórias, onde também se identificou tendências positivas dessas doenças em alguns pixels. Os pixels entre as regiões Sudeste e Nordeste apresentam um claro padrão de altas taxas e tendências crescentes entre 2008 e 2019. Tendências positivas de doenças cardiorrespiratórias coincidem com mudanças positivas de MP2.5 e O3 em alguns pixels do país. O CO e as internações aumentaram em pixels no Sul, enquanto ambos diminuíram no Nordeste e no Sudeste. A umidade e o SO2 produziram os maiores riscos relativos cardiorrespiratórios de todas as variáveis. Além disso, identificou-se que o Sudeste tem o maior número de pixels onde a poluição do ar e a meteorologia ameaçam a saúde cardiorrespiratória. Por fim, foram observados focos de risco isolados em todo o país para demais variáveis. Os resultados fornecem informações essenciais sobre onde a poluição do ar e a meteorologia são mais prejudiciais às internações cardiorrespiratórias no Brasil. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Low air quality contributes to deaths and the burden of cardiorespiratory diseases. Controlling the risks caused by air pollution on health requires refined data in space and time since it can vary according to the diversity of social, cultural and environmental contexts. However, detailed data are scarce in most countries, imposing a challenge to detect the spatial patterns of the risks, which is essential to provide better support for policymakers. Considering that the Unified Health System (SUS) provides data with detailed spatial resolution and spatial patterns of risk to cardiorespiratory health in Brazil have not been fully explored. We analyze the spatial variability of cardiorespiratory hospitalization and its association with air pollution and meteorology in Brazil, a country with continental dimensions, socioeconomic discrepancy, and wide racial/ethnic diversity, using a unique database of hospitalization disaggregated in regular areas. We combined the gridded hospitalization dataset and data from the Modern-Era Retrospective Analysis for Research and Applications (MERRA-2) to estimate the strength of the risks in 0.500°x0.625° of resolution. We show that the Southern region has the highest median rates of cardiorespiratory hospitalizations, where we also identify positive trends of these diseases in some pixels. Pixels between the Southeast and Northeast regions present a clear pattern of high rates and increasing trends. Positive trends in cardiorespiratory diseases coincide with positive changes in PM2.5 and O3 in some pixels around the country. CO and hospitalizations increased in pixels from the South, while both decreased in the Northeast and Southeast. SO2 and humidity produce the highest overall cardiorespiratory relative risks of all drivers. Southeast has the most pixels where air pollution and meteorology threaten cardiorespiratory health. We also observed isolated risk hotspots all over the country. Our results provide essential information on where air pollution and meteorology are more harmful to cardiorespiratory hospitalization in Brazil. |
en |
dc.format.extent |
60 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Engenharia ambiental |
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dc.subject.classification |
Ar |
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dc.subject.classification |
Coração |
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dc.subject.classification |
Aparelho respiratório |
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dc.subject.classification |
Analise espacial (Estatística) |
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dc.title |
Doenças cardiorrespiratórias e poluição atmosférica: uma análise espacial de risco no Brasil |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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