Tradução comentada da versão swahili para o português brasileiro do livro Vraiment Congo, une tribu! de Yaya Asani: histórias incomuns e intensas sobre a República Democrática do Congo

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Tradução comentada da versão swahili para o português brasileiro do livro Vraiment Congo, une tribu! de Yaya Asani: histórias incomuns e intensas sobre a República Democrática do Congo

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Title: Tradução comentada da versão swahili para o português brasileiro do livro Vraiment Congo, une tribu! de Yaya Asani: histórias incomuns e intensas sobre a República Democrática do Congo
Author: Lumbwe, Mwewa
Abstract: O objetivo principal desta pesquisa é traduzir e comentar a versão em suaíli da obra Vraiment Congo, une tribu! de Yaya Asani (2015) para o português brasileiro. Os objetivos específicos são: preencher uma lacuna de traduções de línguas bantos da República Democrática do Congo para o português brasileiro; trazer a língua swahili da RDC para o repertório de tese da PGET/UFSC e contribuir para o cumprimento da Lei 10.639/03. Yaya Asani, como assinou nesta obra ou Marcel Willy Asani Yabili nasceu em 01/05/1945 na cidade de Lubumbashi, província de Katanga, atual Haut Katanga. Formado em Direito, trabalhou como advogado durante 45 anos e hoje é escritor e formador de opinião nacional e internacional na mesma cidade.. A obra foi publicada em livro impresso, Kindle e audiolivro nas três línguas. Com a preocupação de identificar a língua de partida, emitimos três hipóteses: o autor escreveu em francês e depois traduziu/adaptou para as duas outras línguas; o autor escreveu paralelamente como três versões baseadas nos temas enunciados em francês; a língua de partida é uma das línguas bantos, swahili ou lingala. Para resolver este problema, nos embasamos nas teorias de Yves Gambier (1992)que nos levou a reflexão da relação entre \"tradução\" e \"adaptação\", Anthony Cordingley (2013)que nos fez refletir sobre a intermidialidade do autotradutor em algumas vezes interpretando também para o seu próprio \"eu\". Além disso, analisamos a voz das informações de cada língua, para então descartar a terceira hipótese e manter as duas primeiras. Quanto ao nosso processo de tradução da versão swahili para o português brasileiro, seguimos as teorias de Antoine Berman (2013) sobre uma perspectiva da articulação consciente da experiência da tradução que pode se abrir e se (re) encontrar na reflexão. Reflexão esta que nos levou a traduzir as legendas das imagens e as notas, que estão escritas somente em francês, mas que traduziram a diferença para o leitor entender melhor as histórias contadas pelo autor, mas entendendo também a história e culturas da República Democrática do Congo . Os comentários da nossa tradução foram baseados nas decisões tradutórias de algumas expressões culturais próprias ao povo da RDC e que tínhamos que interpretar para a cultura brasileira. Para isso, seguimos a orientação de Marie-Hélène Torres na obra Literatura traduzida: tradução comentada e comentários da tradução. (2017). Por fim, consideramos que a primeira hipótese pode ser confirmada pela análise quantitativa dos textos, legendas e notas escritas somente em francês; a segunda hipótese também pode se confirmar mas, se o francês não é a língua de partida, ela é essencialmente a língua principal de ?Vraiment Congo, une tribu!?.Résumé: L'objectif principal de cette recherche est de traduire et commenter la version swahili de l'ouvrage Vraiment Congo, une tribu ! de Yaya Asani (2015) en portugais brésilien. Les objectifs spécifiques sont les suivants : combler le déficit de traduction des langues bantoues de la République Démocratique du Congo vers le portugais brésilien ; apporter la langue swahili de la RDC au répertoire de thèses du PGET/UFSC et contribuer à l'accomplissement de la loi 10.639/03. Yaya Asani, tel que signé dans cet ouvrage ou Marcel Willy Asani Yabili est né le 01/05/1945 dans la ville de Lubumbashi, province du Katanga, actuel Haut Katanga. Diplômé en droit, il a travaillé comme avocat pendant 45 ans et est aujourd'hui écrivain et formateur d'opinion national et international dans la même ville. L'ouvrage a été publié en version imprimée, Kindle et livre audio en trois langues. Soucieux d'identifier la langue source, nous avons trois hypothèses : l'auteur a écrit en français puis il a traduit/adapté dans les deux autres langues ; l'auteur a écrit les trois versions en parallèle à partir des thèmes énoncés en français ; la langue source est l'une des langues bantu, swahili ou lingala. Pour résoudre ce problème, nous nous appuyons sur les théories d'Yves Gambier (1992) qui nous a amené à réfléchir sur la relation entre \"traduction\" et \"adaptation\", d'Anthony Cordingley (2013) qui nous a fait réfléchir sur l'intermédialité de l?auto-traducteur, interprétant parfois aussi pour soit même. De plus, nous avons analysé la quantité d'informations pour chaque langue, afin d'écarter la troisième hypothèse et de maintenir les deux premières. Quant à notre processus de traduction de la version swahili vers le portugais brésilien, nous suivons les théories d'Antoine Berman (2013) sur une perspective d'articulation consciente de l'expérience de traduction qui peut s'ouvrir et se (re)trouver dans la réflexion. Cette réflexion nous a amené à traduire les légendes des images et les notes, qui sont écrites uniquement en français, mais qui feront la différence pour que le lecteur brésilien comprenne mieux les histoires racontées par l'auteur, mais aussi la compréhension de l'histoire et des cultures de la République Démocratique du Congo. Les commentaires de notre traduction se sont basés sur les décisions de traduction de certaines expressions culturelles typiques du peuple de la RDC et que nous avons dû interpréter pour la culture brésilienne. Pour cela, nous suivons les indications de Marie-Hélène Torres dans l'ouvrage Littérature traduite : traduction commentée et commentaires de traduction. (2017). Enfin, nous considérons que la première hypothèse peut être confirmée par l'analyse quantitative des textes, sous-titres et notes rédigés uniquement en français ; la deuxième hypothèse peut également être confirmée mais, si le français n'est pas la langue source, il est essentiellement la langue principale de « Vraiment Congo, une tribu ! ».
Description: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2023.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/249987
Date: 2023


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