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A pesquisa de Iniciação Científica, intitulada Geoarqueologia do Alto Vale do Itajaí, está sendo desenvolvido no contexto do projeto “Rios, Conexões e Movimentos: Dinâmicas de Interação Humana entre Litoral e Interior durante o Holoceno no Vale do Itajaí, Santa Catarina, Brasil”. O projeto está vinculado à linha de pesquisa História Indígena, Etnohistória, e Arqueologia do PPGH/UFSC e conta com o apoio institucional do Laboratório de Estudos Interdisciplinares em Arqueologia (LEIA) e do Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica – ECOHE/UFSC |
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Essa pesquisa se insere na discussão da análise de sedimentos e solos antrópicos transformadores da paisagem, mais especificamente, dos sedimentos oriundos de sítios arqueológicos do Alto Vale do Itajaí-SC (Gruta do Presépio, SC-TA-19 e Tobias Wagner) e do Alto Xingu-MT (Tahugi Ikugu, Esaha, Miihisu Egepegii e Itsagahiitii). Espera-se com essa pesquisa, avaliar o grau de modificação dos sedimentos no Vale do Itajaí e do Alto Xingu, respondendo questões como: padrões e uso do espaço no passado, evidências de diferentes atividades antrópicas, continuidade de ocupações, e posteriormente comparar sedimentos antrópicos de diferentes sítios. Com esse propósito, diferentes métodos geoarqueológicos foram utilizados visando responder questões arqueológicas de aspectos relacionados ao meio físico dos assentamentos humanos no passado. As amostras de sedimento foram secas e passadas em peneira de 2,0 mm de abertura de malha, para a determinação dos atributos químicos do solo (pH, Ca, Mg, K, P, H+Al, Na e Al), do teor de matéria orgânica (MO), capacidade de troca catiônica (CTC), granulometria do solo, além da avaliação da suscetibilidade magnética e isótopos estáveis de 13C e 15N. Com essa análise, se almeja reconhecer vestígios de atividade humana nos sedimentos de sítios arqueológicos, e dar um reconhecimento inicial nos estudos de “mancha preta" no Alto Vale do Itajaí, focando no estudo do sedimento da área. |
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