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O magnésio e suas ligas, devido a suas propriedades, possuem aplicações em diversas áreas, como na indústria automotiva, devido a sua baixa massa específica, e no setor biomédico, graças a sua biocompatibilidade. Porém, o magnésio possui uma grande desvantagem, sendo ela sua alta tendência a corrosão, que muitas vezes acaba por reduzir muito a vida das peças utilizadas. Assim, são adotadas diversas estratégias para contornar esse problema, como revestimentos poliméricos e camadas de conversão, porém, muitas das substâncias adotadas nessas estratégias são poluentes e tóxicas para o ser humano, sendo o principal exemplo o cromo. Portanto, esse trabalho visa unir duas estratégias utilizadas contra a corrosão da liga AZ31, usando materiais ambientalmente amigáveis, sendo elas os inibidores de corrosão, e os revestimentos poliméricos, usando o ácido gálico e o ácido vanílico como inibidores, e a pectina como revestimento. Assim, para estudar a eficácia dos inibidores, foram realizados ensaios eletroquímicos, sendo eles a polarização potenciodinâmica e a espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS) após 30 minutos e 24 horas, e o ensaio de desprendimento de hidrogênio. Para caracterizar a camada de ácido gálico formada, foram coletadas imagens de microscopia óptica e também realizados FTIRs. Já para estudar o comportamento do revestimento juntamente com os inibidores dispersos na matriz polimérica, foram realizados ensaios de EIS durante uma semana. Foi atestado que o ácido gálico teve um comportamento melhor que o ácido vanílico quando estudados como inibidores de corrosão, já que o ácido gálico acaba por fazer como uma camada de conversão na superfície metálica. Já o revestimento não teve bom desempenho, já que sua formação foi prejudicada pelo material disperso, o que facilita a permeação da solução agressora, e por consequência ocorre a dissolução do metal. |
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