dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Luz, Alexandre Meyer |
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dc.contributor.author |
Rui, Matheus de Lima |
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dc.date.accessioned |
2023-09-04T23:12:41Z |
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dc.date.available |
2023-09-04T23:12:41Z |
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dc.date.issued |
2023 |
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dc.identifier.other |
383350 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250155 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2023. |
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dc.description.abstract |
Na filosofia, e mais precisamente na Epistemologia, a forma dominante de se referir ao conceito de ?crença? é tratando-o como um estado doxástico qualitativo: dada uma informação, o agente acredita em sua verdade, ou suspende o juízo. Todavia, também é possível compreender ?crença? como um estado doxástico quantitativo, contendo graduações: duas informações acreditadas (de modo qualitativo) podem possuir distintos graus de confiança. Refiro-me a esse último estado como ?probabilidade subjetiva?. Atualmente, existe uma extensa literatura sobre como cada uma dessas noções doxásticas devem ser entendidas. O objetivo do presente trabalho é explorar esse debate com o foco na racionalidade epistêmica de tais estados. Crenças (qualitativas) e probabilidades subjetivas possuem distintos padrões de avaliação racional: enquanto o primeiro tipo se aproxima de um padrão lógico dedutivo, o segundo é avaliado pela teoria da probabilidade clássica. Vários movimentos teóricos tentaram unificar essas duas noções, ou explicar como elas se relacionam do ponto de vista de sua racionalidade, mas a grande maioria das propostas, até então, esbarra em casos bem famosos de paradoxos que explicitam a latente inconsistência nesse empreendimento. A partir de uma revisão histórica e sistemática da literatura sobre tal desafio, este trabalho aponta as principais dificuldades e os caminhos mais promissores a se trilhar em direção a uma resposta satisfatória à questão levantada. Dentre as soluções possíveis, duas delas ganham maior atenção devido à relevância da tese epistemológica subjacente: a primeira aceita que conjuntos de crenças podem admitir inconsistências; já a segunda vai assumir que crenças são fortemente dependentes do contexto. Apresentadas as razões para a aceitação da segunda suposição, desenvolvo as consequências de uma tese que conecte crença e probabilidade subjetiva assumindo que a racionalidade de um conjunto de crenças é dependente do contexto. Por fim, exploro como o debate em torna da racionalidade de crenças e probabilidades subjetivas impacta nosso entendimento sobre teorias dinâmicas para o raciocínio, especificamente naqueles casos onde uma nova informação é adquirida. |
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dc.description.abstract |
Abstract: In philosophy, and more precisely in epistemology, the mainstream way of discussing the concept of belief is to refer to it as a qualitative doxastic state: when presented with a piece of information, an agent either believes in its truth or suspends judgment. However, it is also possible to understand the concept of ?belief? as a quantitative doxastic state, which can be graduated. Two distinct propositions that are believed (in a qualitative sense) can have different degrees of confidence. The latter is referred to as ?subjective probability? (or ?credence?). There is currently extensive literature on how each of these doxastic notions should be understood. The purpose of this work is to explore this issue with a focus on the epistemic rationality of these notions. Qualitative beliefs and subjective probability have distinct patterns of rational evaluation. While the former is closely associated with a logical-deductive pattern, the latter is evaluated by classical probability theory. Several theoretical movements have attempted to unify the two concepts or explain how they relate to each other in their rational point of view. However, most of them clash with well-known paradoxical cases that reveal the plain inconsistency underlying this type of undertaking. Through a historical and systematic review of relevant literature on the subject, this work draws attention to the main issues and most promising paths toward an acceptable answer to this question. Among the possible solutions, two of them receive more attention due to the relevance of their underlying epistemological theses. The first accepts that belief sets can admit inconsistency, while the second contends that beliefs are strongly context-sensitive. Given the reasons for accepting the latter, this work explores the consequences of a thesis that bridges belief and subjective probability, assuming that the rationality of a belief set is context-dependent. Finally, this dissertation examines how the debate over the rationality of qualitative and quantitative doxastic states affects our understanding of dynamic theories of reasoning, particularly in cases where new information is received. |
en |
dc.format.extent |
234 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Filosofia |
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dc.subject.classification |
Crença e dúvida |
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dc.subject.classification |
Lógica |
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dc.subject.classification |
Racionalidade |
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dc.title |
Em que um bayesiano acredita?: uma investigação sobre a racionalidade de estados doxásticos qualitativos e quantitativos |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Arenhart, Jonas Rafael Becker |
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