Efeitos do treinamento físico multicomponente em desfechos funcionais de adultos e idosos pós-COVID-19 aguda: COVID-19 and rehabilitation study (core-study)

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Efeitos do treinamento físico multicomponente em desfechos funcionais de adultos e idosos pós-COVID-19 aguda: COVID-19 and rehabilitation study (core-study)

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Title: Efeitos do treinamento físico multicomponente em desfechos funcionais de adultos e idosos pós-COVID-19 aguda: COVID-19 and rehabilitation study (core-study)
Author: Danielevicz, Angelica
Abstract: Pacientes que vivenciaram quadros clínicos moderados ou graves na fase aguda da doença COVID-19 sofreram prejuízos de alta magnitude, sobretudo na capacidade funcional, limitando a autonomia funcional e a qualidade de vida. Por isso, estabelecer programas de reabilitação eficazes é uma ação fundamental. Objetivo: Analisar os efeitos de um treinamento físico multicomponente sobre resultados funcionais em pacientes que foram infectados pelo SARS-Cov-2. Métodos: Ensaio clínico randomizado controlado, com uma intervenção em grupo (GI) de treinamento físico multicomponente (equilíbrio, aeróbio e força) com duração de 11 semanas, sendo uma semana de familiarização e dois mesociclos de cinco semanas, com progressão em volume, e grupo controle (GC), que recebeu recomendações para a prática de atividade física. Participaram adultos e idosos, de ambos os sexos, que desenvolvem quadros moderados ou críticos de COVID-19 na fase aguda da doença, necessitando de internação, ou que apresentam fadiga crônica pós-infecção (Escala de Chalder >4 no domínio físico). Foram avaliadas, na linha de base e após as 11 semanas, a capacidade cardiorrespiratória (desfecho primário do estudo), avaliada pelo teste de 6 minutos, a flexibilidade pelo teste de Sentar e Alcançar, a resistência de membros inferiores pelo teste de Sentar e Levantar e a mobilidade funcional pelo teste Timed-up-and-go (TUG) nas velocidades habituais e máximas. Também foram avaliados, por meio de escalas, os sintomas de fadiga, dispneia, fragilidade e o estado funcional geral. Para análise dos dados, utilizou-se Equações de Estimativas Generalizadas, com post-hoc de Bonferroni, a: 0,05. Os estágios foram desenvolvidos de duas formas, por protocolo ? PP (pacientes com frequência de pelo menos 70% das sessões propostas) e intenção de tratar - ITT (todos os pacientes). Resultados: Participaram 40 pacientes (18 mulheres, 52,25 ± 13 anos). Na análise por ITT (GI: n=21; GC: n=19), os testes de 6 minutos, Sentar e Levantar, TUG em velocidade habitual e a escala de fadiga no domínio físico melhoraram em ambos os grupos. A fragilidade nos domínios físicos (pré GI: 6,14±07, pós GI: 4,42±0,7; pré GC: 7,11±0,7, pós GC: 7,00±0,8, p= 0,016) e geral (pré GI: 3,33±0,4, pós GI: 1,84±0,3; pré GC: 3,67±0,5, pós GC: 3,54±0,5, p=0,055 ) melhorou apenas no GI. Não houve alterações nos testes TUG em velocidade máxima, flexibilidade, e na funcionalidade específica pós-COVID-19, dispneia, fragilidade (domínio social e psicológico) e fadiga mental e geral. Na análise PP (GI: n=11; GC: n=15), diferentemente do ITT, houve melhorias no teste de 6 minutos (p= 0,010) e TUG em velocidade máxima (p= 0,040) apenas no GI. Ambos os grupos melhoraram nossos resultados de fragilidade no domínio físico e geral, e fadiga geral no pós-intervenção. Não houve alterações nas escalas de funcionalidade específicas pós-COVID-19, dispneia, fragilidade (social) e fadiga (mental). Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que o treinamento físico multicomponente de 11 semanas não é superior às recomendações estruturadas de atividade física, mas potencializa melhorias em resultados específicos de indivíduos que foram infectados pelo SARS-Cov-2. Não houve alterações nas escalas de funcionalidade específicas pós-COVID-19, dispneia, fragilidade (social) e fadiga (mental). Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que o treinamento físico multicomponente de 11 semanas não é superior às recomendações estruturadas de atividade física, mas potencializa melhorias em resultados específicos de indivíduos que foram infectados pelo SARS-Cov-2. Não houve alterações nas escalas de funcionalidade específicas pós-COVID-19, dispneia, fragilidade (social) e fadiga (mental). Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que o treinamento físico multicomponente de 11 semanas não é superior às recomendações estruturadas de atividade física, mas potencializa melhorias em resultados específicos de indivíduos que foram infectados pelo SARS-Cov-2.Abstract: Patients who experienced moderate or severe clinical conditions in the acute phase of the COVID-19 disease suffered high magnitude damage, especially in functional capacity, limiting their functional autonomy and quality of life. Therefore, establishing effective rehabilitation programs is a fundamental action. Objective: To analyze the effects of a multicomponent physical training on functional outcomes in patients who were infected by SARS-Cov-2. Methods: Randomized controlled clinical trial, with an intervention group (IG) of multicomponent physical training (balance, aerobic and strength) lasting 11 weeks, which consisted of a week of familiarization and two mesocycles of five weeks each with volume progression, and a control group (CG), which received recommendations for the practice of physical activity. Participants were adults and elderly, of both sexes, infected with moderate or severe COVID-19. They were evaluated at baseline and after 11 weeks, with cardiorespiratory capacity (primary outcome of the study) assessed by the 6-minute test, flexibility by the Sit and Reach test, lower limb strength by the Sit and Stand test and functional mobility by the Timed-up-and-go (TUG) test, at usual and maximum speeds. The symptoms of fatigue, dyspnea, apprehension and general functional status were also evaluated using scales. For data analysis, the Generalized Estimating Equations test was used with Bonferroni post-hoc, a: 0.05. The outcomes were analyzed in two ways, by protocol - PP (patients who attended at least 70% of the proposed sessions) and intention to treat - ITT (all patients). Results: 40 participants (18 women, 52.25 ± 13 years old). In the analysis by ITT (GI: n=21; GC: n=19), the 6-minute tests, Sit and Stand, TUG at usual speed and the fatigue scale in the physical domain improved in both groups. Frailty in the physical domains (pre GI: 6.14±07, post GI: 4.42±0.7; pre GC: 7.11±0.7, post GC: 7.00±0.8, p= 0.016) and general (pre GI: 3.33±0.4, post GI: 1.84±0.3; pre GC: 3.67±0.5, post GC: 3.54±0.5, p=0.055 ) improved only in the GI. There were no changes in TUG tests for maximum speed, flexibility, and specific post-COVID-19 functionality, dyspnea, frailty (social and psychological domain) and mental and general fatigue. In the PP analysis (GI: n=11; GC: n=15), unlike the ITT, there were improvements in the 6-minute test (p= 0.010) and TUG at maximum speed (p= 0.040) only in the GI. Both groups improved in frailty scores in the physical and general domain, and post-intervention general fatigue. There were no changes in the post-COVID-19 specific functionality, dyspnea, frailty (social) and fatigue (mental) scales Conclusion: The results of this study suggest that 11-week multicomponent physical training is not superior to structured physical activity recommendations but potentiates improvements in functional outcomes of individuals who were infected with SARS-Cov-2.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2023.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250164
Date: 2023


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