Povos Quilombolas em Santa Catarina: a decolonialidade por meio de narrativas e memórias em teses e dissertações
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Paim, Elison Antonio |
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dc.contributor.author |
Schmitt, Ana Beatriz Araújo |
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dc.date.accessioned |
2023-09-06T18:51:35Z |
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dc.date.available |
2023-09-06T18:51:35Z |
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dc.date.issued |
2023 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250387 |
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dc.description.abstract |
A presente pesquisa está vinculada ao projeto: “Por entre silêncios e diálogos: memórias e experiências de (re)existência aos racismos em escolas de Paulo Lopes, Imbituba e Garopaba – SC”. O objetivo do projeto é encontrar nas relações cotidianas e/ou silenciamentos quanto a manifestações de racismo e discriminação para com os estudantes originários das comunidades quilombolas. para atingir este objetivo buscamos, além de autores que trabalham questões de memória e aspectos étnico-raciais, as pesquisas de alguns dos autores e autoras que tiveram teses e/ou dissertações selecionadas pelo projeto de iniciação científica.
Em meados de setembro de 2021 iniciamos as buscas em dez universidades do Estado por teses e dissertações em programas de pós-graduação com temáticas sobre povos quilombolas, quilombos em Santa Catarina, educação quilombola e questões étnicorraciais. Ao total, foram encontradas 24 (vinte e quatro) teses e dissertações que trabalham sobre quilombos e/ou povos quilombolas no Estado de Santa Catarina
Nos trabalhos lidos, há aspectos em comum que enriquecem os debates, como a valorização da oralidade, principalmente por meio de narrativas das pessoas mais velhas, o embasamento em autores que trabalham com questões etnicorraciais e decoloniais e, acima de tudo, uma forma de pesquisar e escrever que denunciam injustiças, buscando diferentes óticas dentro de uma mesma temática. Um outro fator a ser evidenciado é a memória presente nas entrevistas realizadas pelos autores/pesquisadores, trazendo à pesquisa a emoção e importância da narrativa.
É correto afirmar que o debate sobre direitos quilombolas e reconhecimento de territórios tem aumentado socialmente. Além de mais pessoas quilombolas estarem ocupando as instituições de ensino, abordando diálogos muito necessários, vejo a grande importância de cada vez mais trabalhos acadêmicos fazerem parte dos repositórios de universidades. Com isto, narrativas de memórias ganharão cada vez mais espaço e poderão proporcionar mais conhecimento aos leitores e contribuir para maior visibilidade das comunidades quilombolas, principalmente em Santa Catarina, perante uma construção ideológica de um “Estado branco”. Por fim, ressalto a importância de mais projetos e trabalhos acadêmicos sobre povos quilombolas como futuras fontes para novos trabalhos e projetos. Ao iniciar meu projeto de Trabalho de Conclusão de Curso, escolhi trabalhar aspectos da branquitude no Caso Gracinha, a mãe negra quilombola que teve suas filhas retiradas pela justiça catarinense.
Pesquisar sobre casos como de Gracinha é também uma forma de denunciar as diversas violencias sofridas pelo povo negro e descendente de escravizados que, como a mãe quilombola, vivem em comunidades remanescentes de quilombos. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Comunidades quilombolas; decolonialidade; relações étnicorraciais; memórias; oralidade |
pt_BR |
dc.title |
Povos Quilombolas em Santa Catarina: a decolonialidade por meio de narrativas e memórias em teses e dissertações |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
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