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Os sistemas de produção pastoris de gado recebem críticas em cima impacto ambiental negativo, com ênfase nos Gases de Efeito Estufa (GEE) e no excesso de nutrientes no solo, como o Nitrogênio (N). Por esse motivo, é feito estudos para alterar, em alguns pontos, o manejo leiteiro, buscando mostrar o animal como solução e não um obstáculo (MARSHALL et al., 2020). Foram escolhidas quatro propriedades para participarem, com os critérios atendidos, sendo eles: estrutura, localidade, manejo, pastagem e disponibilidade de animais. Essas informações dos critérios foram admitidas através de entrevistas realizadas com os produtores e análise observacional. Foram escolhidos dez animais que, igualmente obedecendo a forma de escolha, precisavam atender os critérios desejados, sendo eles: raça, peso, fase de lactação e paridade. No experimento proposto, quarenta vacas da raça Holandesa e Jersey, onde todas estavam no terço final da lactação, não eram primíparas e o peso médio foi de 500 ± 300 kg. A identificação das vacas foi realizada através dos números de 1 a 10, eram pintados na lombar com um bastão marcador, para serem divididas em dois grupos. Dentre todas as propriedades que participaram do estudo feito, manejavam os animais no sistema rotativos de pastagem, onde, durante a ordenha, eram suplementadas com ração convencional e milho moído, com o período de fornecimento sendo de duas vezes ao dia. As pastagens fornecidas eram compostas de Aveia preta (Avena strigosa) e Azevém (Lolium multiflorum), onde a nutrição dessas eram realizadas com esterco de suíno. O modelo aplicado para esse experimento foi no formato crossover com delineamento cruzado, onde teve uma durabilidade de 24 dias em cada uma dessas prorpiedades citadas anteriormente. Foram divididos em dois períodos de onze dias, onde era sete dias de adaptação da dieta e quatro dias para a coleta de dados. Os tratamentos consistiam no embasamento da alimentação complementar desses animais, onde um deles contia concentrado comercial, com 18% de proteína e o outro foi de milho moído, variando entre 7 a 10% de proteína. Eram tratadas duas vezes por dia no momento em que era realizado a ordenha desses animais, foi disponibilizado em cochos individuais e com quantidades que já eram fornecidas pelo produtor. Realizar a análise de nitrogênio ureico no leite possibilita um acompanhamento do aproveitamento das dietas oferecidas para o rebanho, da situação ambiental e o custo voltado para as atividades de produção leiteira. O tratamento com suplementação a base de silagem, mostrou-se com menores níveis de NUL e um maior aproveitamento da receita do leite em relação com a alimentação das vacas, ou seja, uma rentabilidade mais elevada. Além disso, realizar uma análise dos níveis de nitrogênio na região é importante para que assim os produtores possam receber uma orientação e auxílio, de maneira correta e coerente com a realidade, onde essa análise trará uma melhora na propriedade desses trabalhadores. |
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