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A prevalência crescente do Diabetes Mellitus tem se tornado um desafio em um contexto de envelhecimento populacional, como observado no Brasil. Nesse panorama, este estudo examina a prevalência de diabetes em idosos brasileiros, explorando também o tratamento e controle, assim como os fatores que se associam a esses aspectos, incluindo elementos sociodemográficos, comportamentais e de saúde. Para isso, se utiliza um método transversal com base na Pesquisa Nacional de Saúde do ano de 2019. Ao calcular as prevalências do diabetes em relação a diferentes variáveis exploratórias, são empregadas análises estatísticas, como a Regressão de Poisson, para estabelecer associações. As variáveis em estudo abrangem aspectos demográficos, socioeconômicos e comportamentais, como gênero, faixa etária, cor da pele autorreferida, escolaridade, situação conjugal, tabagismo, consumo de álcool, prática de atividade física no lazer e obesidade abdominal. Os resultados revelam que a prevalência de diabetes em idosos é de aproximadamente 20.84%. A despeito de 97.11% dos idosos em questão estarem em tratamento, mais de um terço (34.07%) apresenta comorbidades graves, indicando falta de controle da doença. Essa constatação ressalta a necessidade de uma abordagem mais eficaz para otimizar o tratamento, ampliando o entendimento sobre a doença e, consequentemente, minimizando os impactos adversos nos indivíduos afetados. |
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