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O trabalho desenvolvido visa analisar a diáspora africana e os frutos poéticos e musicais do movimento ocorrido desde o ano de 1516 (primeiro movimento escravocrata nos Estados Unidos), analisando, por sua vez, o movimento de luta racial e crítica social do hip hop que teve seu início justamente nos EUA. Por meio de pesquisas bibliográficas em obras fundamentais, artigos , documentários e vivências dos joevns e artistas que construíram o movimento.
Dentro do contexto norte-americano, é possível compreender que o hip hop nasceu fruto de um movimento de crítica dentro de um país segregacionista, como meio de expressão e oposição à sua realidade. Vemos dentro do desenvolvimento da história do rap, por exemplo, artistas como Afrika Bambaataa e Kool Herc, que participaram ativamente do desenvolvimento da cultura durante os meados dos anos 70. Posteriormente, o hip hop saiu das ruas e do meio underground, para se consolidar como cultura de massa no mainstream, como nomes como, Melle Mel, Big Daddy, Ice-T e Kool Moe Dee.
Além disso, o trabalho dá ênfase à trajetória do hip hop que no Brasil chegou por volta da década de 80. Onde além de ferramenta de expressão, também se tornou oportunidade para jovens periféricos saírem da pobreza e alcançarem a fama e a realização financeira. A obra também trabalha brevemente quais são os caminhos para que se possa alcançar esse objetivo, trazendo à tona as batalhas de Mc 's, que impulsionaram grandes rappers nacionais como Emicida e Projota.
Por fim, conclui-se com a pesquisa, a importância histórica da diáspora africana não só para a música ocidental, mas também para os jovens, nesse caso, brasileiros, que por meio dessa movimentação cultural e poética, conseguiram se expressar, denunciando sua realidade e não só isso, em alguns casos, conseguindo até mesmo mudar sua própria realidade inspirando outros jovens marginalizados a seguirem seus passos. |
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