Interações flúvio-eólicas no contexto fluvial distributivo da formação Rio do Rasto (guadalupiano-lopingiano), Bacia do Paraná

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Title: Interações flúvio-eólicas no contexto fluvial distributivo da formação Rio do Rasto (guadalupiano-lopingiano), Bacia do Paraná
Author: Toledo, Jean Carvalho
Abstract: A ocorrência de interações fluviais-eólicas tem sido relatada tanto em registros sedimentares antigos quanto recentes. Essas interações podem ser causadas por processos alógenos e autógenos, manifestando-se em vários estilos de interação fluvial-eólica em termos temporais e espaciais. Embora vários estudos tenham explorado as interações flúvio-eólicas e seus fatores controladores, o significado dessas interações dentro das dinâmicas dos Sistemas Fluviais Distributivos (SFDs) ainda é pouco compreendido, especialmente em relação à duração das interações associadas a indicadores não-deposicionais e deposicionais. Em vista disso, este estudo busca classificar interações de curto (LT) e longo (LT) prazo e mapeá-las em diferentes seções dos amplos SFDs da Formação Rio do Rasto (Membro Morro Pelado) do Permiano Superior da Bacia do Paraná. Foram examinadas 18 seções colunares, incluindo três poços (794,54 m) e 15 afloramentos (282,8 m) com interações flúvio-eólicas. Além disso, foram utilizados seis fotomosaicos para análise arquitetural e quatro lâminas petrográficas para verificar o retrabalhamento flúvioeólico. Como resultado, foram identificadas quatorze litofácies principais associadas às interações fluviais-eólicas, incluindo quatro litofácies eólicas e dez flúvio-lacustres. Com base nesses dados, cinco estilos de interações fluviais-lacustres foram reconhecidos no registro: (i) Retrabalhamento eólico de depósitos fluviais (ST1), (ii) Retrabalhamento fluvial de depósitos eólicos (ST2), (iii) Interações de retrabalhamento de alta frequência (ST3), (iv) Interação lacustre-eólica de longo prazo (LT1) e (v) Interação fluvial-eólica de longo prazo (LT2). A ampla ocorrência de interações de longo prazo nas seções norte e central (SFD Norte) sugerem menor atividade fluvial, com maior variabilidade de descarga. Ao passo que na seção sul (SFD Sul), quase todas as interações reconhecidas são de curto-prazo, associadas à depósitos eólicos menos desenvolvidos. O que sugere maior atividade fluvial no SFD Sul, promovendo intenso retrabalhamento e suprimindo o desenvolvimento de grandes formas de leito eólicas.Abstract: The occurrence of fluvial-aeolian interactions has been reported in both ancient and recent sedimentary records. These interactions can be driven by allogenic and autogenic processes, manifesting in various styles of fluvial-aeolian interaction in terms of temporal and spatial aspects. Although several studies have explored fluvial-eolian interactions and their controlling factors, the significance of these interactions within the dynamics of Distributive Fluvial Systems (DFS) remains poorly understood, especially concerning the duration of interactions associated with non-depositional and depositional features. With this in mind, this study aims to classify short-term (ST) and long-term (LT) interactions and map them in different sections of the extensive DFS of the Late Permian Rio do Rasto Formation (Morro Pelado Member) in the Paraná Basin, Brazil. Eighteen sedimentary logs were examined, including three boreholes (794.54 m) and 15 outcrops (282.8 m) with fluvial-eolian interactions. Additionally, six lateral panels were used for architectural analysis, and four petrographic thin sections were examined to verify fluvial-eolian reworking. As a result, fourteen main lithofacies associated with fluvial-eolian-lacustrine interactions were identified, including four eolian and ten fluvial-lacustrine lithofacies. Based on these data, five fluvial-eolian interaction styles were recognized in the record: (i) Eolian reworking of fluvial deposits (ST1), (ii) Fluvial reworking of eolian deposits (ST2), (iii) High-frequency reworking interaction (ST3), (iv) Long-term lacustrine-eolian interaction (LT1), and (v) Long-term fluvial-eolian interaction (LT2). The widespread occurrence of long-term interactions in the northern and central sections (Northern DFS) suggests lower fluvial activity with greater discharge variability. In contrast, in the southern section (Southern DFS), almost all recognized interactions are short-term, associated with less developed eolian deposits. This suggests higher fluvial activity in the Southern DFS, promoting intense reworking and suppressing the development of large eolian bedforms.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geologia, Florianópolis, 2023.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251207
Date: 2023


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