dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Kovaleski, Douglas Francisco |
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dc.contributor.author |
Vieira, Luis Carlos Nunes Vieira de |
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dc.date.accessioned |
2023-09-29T23:12:41Z |
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dc.date.available |
2023-09-29T23:12:41Z |
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dc.date.issued |
2023 |
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dc.identifier.other |
383818 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251331 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2023. |
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dc.description.abstract |
Neste estudo, buscamos compreender os saberes e valores envolvidos nas práticas populares que fizeram resistência à crise gerada pela covid-19. No primeiro capítulo, fazemos uma discussão histórica mostrando como o colonialismo mobilizou um sistema produtivo extrativista que promoveu desigualdades sociais e degradação ambiental ao mesmo tempo que direcionou a fome, a violência e as epidemias para as populações exploradas pelos grandes latifúndios rurais. Seguindo a análise histórica, focamos nas formas como foram configurados os territórios centrais e periféricos na cidade de Florianópolis-SC que incorporaram os dispositivos do sanitarismo e engenharia modernos às hierarquias sociais do colonialismo, geografando a pobreza na cidade. Com atenção para as formas populares de territorialização, buscamos os elementos que caracterizaram as formas de inscrição no sociometabolismo da cidade e que ainda hoje se apresentam nos territórios estudados. Na penúltima sessão, descrevemos o contexto socioecológico no qual a pandemia de covid-19 chegou ao Brasil com especial atenção para as desigualdades que foram amplificadas pela crise sanitária. Ao final, analisamos as resistências populares desenvolvidas por coletivos agroecológicos no período de crise sanitária para construir ecologias de saberes das formas locais de enfrentamento aos problemas globais e apontam outros futuros possíveis criados sobre valores de solidariedade e ajuda mútua. |
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dc.description.abstract |
Abstract: In this study, we seek to understand the knowledge and values involved in popular practices that resisted the crisis generated by covid-19. In the first chapter we make a historical discussion showing how colonialism mobilized an extractive productive system that promoted social inequalities and environmental degradation at the same time that it directed hunger, violence and epidemics to the populations exploited by the large rural estates. Following the historical analysis, we focused on the ways in which the central and peripheral territories were configured in the city of Florianópolis-SC, which incorporated the devices of modern sanitation and engineering and the social hierarchies of colonialism, geographing poverty in the city. Paying attention to the popular forms of territorialization, we sought the elements that characterized the forms of inscription in the socio-metabolism of the city and that are still present in the territories studied. In the penultimate section, we describe the socio-ecological context in which the covid-19 pandemic arrived in Brazil, with special attention to the inequalities that were amplified by the health crisis. In the end, we analyze the popular resistance developed by agroecological collectives in the period of health crisis to build ecologies of knowledge of local ways of facing global problems and point out other possible futures created on values of solidarity and mutual help. |
en |
dc.format.extent |
251 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Saúde pública |
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dc.subject.classification |
COVID-19 |
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dc.subject.classification |
Ecologia agrícola |
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dc.subject.classification |
Ecologia política |
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dc.subject.classification |
Epidemias |
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dc.title |
Saúde, epidemias e história: enfrentamentos agroecológicos à covid-19 |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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