Névoa e a dialética alegórica da imagem: uma leitura constelar em torno da fantasmagoria, da poeira e do limiar na teoria do conhecimento de Walter Benjamin

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Névoa e a dialética alegórica da imagem: uma leitura constelar em torno da fantasmagoria, da poeira e do limiar na teoria do conhecimento de Walter Benjamin

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Title: Névoa e a dialética alegórica da imagem: uma leitura constelar em torno da fantasmagoria, da poeira e do limiar na teoria do conhecimento de Walter Benjamin
Author: Dias, Rafael Batista
Abstract: A hipótese deste trabalho é a de que é possível pensar, imageticamente, uma unidade constelar no pensamento filosófico de Walter Benjamin. Desde seus escritos sobre a linguagem na década de 1910 até as considerações finais, ontológicas, políticas e éticas, sobre a fantasmagoria, a história e a revolução, o que se vê é um tipo de reflexão dialético-alegórica acerca do pó: substrato residual - fina camada que se retrocede, todavia se adensa -, dos vencidos, dos objetos, da destruição e do domínio paradigmático de um tempo repetitivo, linear e homogêneo. Trata-se, assim, de mostrar como, metodologicamente, Benjamin construiu tal prisma, a partir de imagens de pensamento (Denkbilder) da Névoa (Nebel ou Nebelhauche), como marco na modernidade do Capitalismo tardio. Pretende-se assim, na introdução metateórica, mostrar o tríptico gesto do desvio, da cesura e da coleta como etapas para os métodos da apresentação (Darstellung) e reposição histórica no escopo da teoria do conhecimento benjaminiana. Em seguida, o objetivo é expor os saltos dialéticos da Névoa no quadro constelacional: do véu à fantasmagoria, da Aura ao obnubilado, da utopia à ruína, da poeira à catástrofe e das barreiras à coleção do ínfimo. Por fim, a proposta é evidenciar a existência menor, porém recorrente na obra benjaminiana, da poeira e dos vultos como imagens dialéticas a partir do baço de Baudelaire.Abstract: The hypothesis of this thesis is that it is possible to conceive, imagetically, a constellar unit within Walter Benjamin's philosophical thought. From his writings on language in the 1910s to the final, ontological, political, and ethical considerations on phantasmagoria, history, and revolution, what is seen is a kind of dialectical-allegorical reflection concerning dust: a tiny residual substrate - a thin layer that retracts but also condenses - of the defeated, objects, destruction, and the paradigmatic domination of a repetitive, linear, and homogeneous time. It is thus a matter of demonstrating how Benjamin methodically constructs such a prism, based on thought-images (Denkbilder) of the ?Mist? (Nebel or Nebelhauche), as a landmark in the modernity of Late-Stage Capitalism. The meta-theoretical introduction aims to show the triptych gesture of deviation, caesura, and collection as stages for the methods of presentation (Darstellung) and historical reparation within the scope of Benjaminian theory of knowledge. Subsequently, the objective is to expose the dialectical leaps of the Mist within the constellational framework: from veil to phantasmagoria, from Aura to obnubilated, from utopia to ruin, from dust to catastrophe, and from threshold to the collection of the infinitesimal. Finally, the proposal is to highlight the lesser yet recurrent existence of dust and shadows as dialectical images in Benjamin's work, stemming from Baudelaire's spleen.
Description: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2023.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251613
Date: 2023


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