Naïve realism and the causal argument

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Naïve realism and the causal argument

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Luz, Alexandre Meyer
dc.contributor.author Machado, Ícaro Miguel Ibiapina
dc.date.accessioned 2023-11-17T23:27:15Z
dc.date.available 2023-11-17T23:27:15Z
dc.date.issued 2023
dc.identifier.other 384865
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252008
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2023.
dc.description.abstract O Realismo Ingênuo é uma abordagem destacada na Filosofia da Percepção devido às suas supostas vantagens teóricas em relação a abordagens concorrentes. Esta tese tem como objetivo abordar questões centrais do Realismo Ingênuo, bem como um desafio frequentemente apontado como sua ameaça mais significativa em contexto contemporâneo: o Argumento da Causalidade. Levando em consideração uma distinção mais ampla dentro do âmbito do Realismo Ingênuo, introduzida por Raineri (2021), que diz respeito aos seus dois possíveis assuntos (ou seja, se eles tratam da natureza da percepção ou sobre a explicação de seus aspectos fenomenais), esses capítulos iniciais abordarão cada versão do Realismo Ingênuo separadamente. O Capítulo 1 estabelece uma pesquisa básica para a primeira versão, denominada ?Realismo Ingênuo Ontológico?, fornecendo, de maneira nova, uma caracterização abrangente de sua tese mínima e uma classificação/taxonomia relativa. Além disso, uma análise aprofundada da relação de acquaintance revelou, também de modo inédito, uma diversidade de relações e predicados correspondentes. No Capítulo 2, adota-se uma perspectiva mais avaliativa e crítica em relação à segunda forma significativa do Realismo Ingênuo. Apresentam-se argumentos originais contrários a uma versão específica do Realismo Ingênuo Fenomenal, chamada ?Objetivismo?, com base em fenomenologia relacionada a partes do corpo e casos de inversão de espectros, que raramente são abordados em discussões sobre tais formas de Realismo Ingênuo. Esses argumentos, se corretos, rejeitaram de forma decisiva essa perspectiva, favorecendo o concorrente principal dentro do Realismo Ingênuo Fenomenal, denominado ?Subjetivismo?. Os dois últimos capítulos concentram-se no Argumento da Causalidade, explorando caminhos plausíveis para os Realistas Ingênuos contestarem esse argumento. O Capítulo 3 aborda especificamente a versão proposta por Howard Robinson, avaliando o princípio causal introduzido por ele (?Mesmas causas, mesmos efeitos?), ponderando, de maneira inédita, se haveria alguma interpretação de ?mesmos efeitos? que, ao mesmo tempo, o tornasse um princípio causal geral válido e mantivesse sua função no argumento de Robinson. A resposta obtida foi negativa. O Capítulo 4 explorou uma versão modificada do argumento de Robinson, apresentada por Michael Martin. Nele, considerei que contornar tal argumento com base na rejeição de sua parte conhecida como ?screening off? (que foi o alvo preferencial de realistas ingênuos tentando lidar com o argumento) potencialmente traz alguns riscos. Com base nisto, foquei em suas premissas que o fazem atuar como um ?argumento da alucinação?, que ?espalha? para percepções a propriedade fundamental das alucinações. A premissa geral defendida como preferencial para tal rejeição foi um princípio conhecido como ?Superveniência Local para Alucinações?. Tal princípio foi mostrado como dependendo de duas ideias anteriores, a saber, que a causação corpo-mente é sempre interna e que alucinações são apenas causalmente determinadas. Depois de mostrada as motivações tradicionais para cada uma dessas ideias, mostrei, também de maneira potencialmente inédita, algumas formas disponíveis para realistas ingênuos em contrapô-las.
dc.description.abstract Abstract: Naive Realism is a prominent approach in the Philosophy of Perception due to its supposed theoretical advantages over competing approaches. This dissertation aims to address central issues of Naive Realism, as well as a challenge often identified as its most significant threat in a contemporary context: the Causal Argument. Taking into account a broader distinction within the scope of Naive Realism, introduced by Raineri (2021), which concerns its two possible subject-matters (i.e. whether they deal with the nature of perception or with the explanation of its phenomenal aspects), these opening chapters will cover each version of Naive Realism separately. Chapter 1 sets out a groundwork research for the first version, called ?Ontological Naive Realism?, providing, in a new way, a comprehensive characterization of its minimal thesis and a relative classification/taxonomy. In addition, an in-depth analysis of the acquaintance relation revealed, also in an unprecedented way, a diversity of relations and corresponding predicates. In Chapter 2, a more evaluative and critical perspective is adopted in relation to the second significant form of Naive Realism. Original arguments are presented against a specific version of Phenomenal Naive Realism, called ?Objectivism?, based on phenomenology related to body parts and cases of spectrum inversion, which are rarely addressed in discussions about such forms of Naive Realism. These arguments, if correct, decisively rejected this perspective, favoring the main competitor within Phenomenal Naive Realism, called ?Subjectivism?. The two final chapters focus on the Causal Argument, exploring plausible ways for Naive Realists to challenge it. Chapter 3 specifically addresses the version proposed by Howard Robinson, evaluating the causal principle introduced by him (?Same causes, same effects?), pondering, in an unprecedented way, whether there would be any interpretation of ?same effects? that, at the same time, make it a valid general causal principle and maintain its function in Robinson?s original argument. The obtained response was negative. Chapter 4 explored a modified version of Robinson's argument, presented by Michael Martin. There, I considered that circumventing such an argument on the basis of rejecting its part known as ?screening off? (which is the preferred target of naïve realists trying to deal with the argument) potentially carries some risks. Based on this, I focused on the premises that make it act as an argument from hallucination, i.e., as ?spreading? to perceptions of the fundamental property of hallucinations. The general premise defended as preferred for such a rejection was a principle known as ?Local Supervenience for Hallucinations?. Such a principle has been shown to depend on two earlier ideas, namely, that mind-body causation is always internal and that hallucinations are only causally determined. After showing the motivations for each of these ideas, as presented in this argument, I showed, also in a potentially unprecedented way, some ways available to naive realists to oppose them. en
dc.format.extent 147 p.
dc.language.iso eng
dc.subject.classification Filosofia
dc.subject.classification Realismo
dc.subject.classification Percepção (Filosofia)
dc.subject.classification Causalidade (Filosofia)
dc.title Naïve realism and the causal argument
dc.type Tese (Doutorado)


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